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MPRS realiza encontro sobre Serviço de Acolhimento em Famílias Acolhedoras

MPRS realiza encontro sobre Serviço de Acolhimento em Famílias Acolhedoras

samantha

O Ministério Público realizou, na manhã desta terça-feira, 05 de abril, evento sobre Serviço de Acolhimento em Famílias Acolhedoras. O encontro, promovido pelo Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões, reuniu autoridades no tema e teve como objetivos sensibilizar os atores do Sistema de Garantia de Direitos quanto às possibilidades de implementação do Serviço de Acolhimento em Famílias Acolhedoras, compartilhar aprendizados adquiridos ao longo do processo de implementação e avaliar os serviços de acolhimento em Famílias Acolhedoras e instrumentalizar os operadores do Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes quanto aos requisitos técnicos necessários ao acolhimento familiar.

Em sua manifestação de abertura, o procurador-geral de Justiça, Marcelo Dornelles, sublinhou a relevância do Programa Famílias Acolhedoras. “É um programa muito significativo, é um investimento social muito diferenciado, ou seja, faz a diferença porque é um momento onde as crianças mais precisam na sua formação, a visão familiar, o cuidado e a proteção”. O chefe do Ministério Público continuou reiterando a necessidade premente da articulação interinstitucional para garantir que a sociedade tenha acesso às informações necessárias e, consequentemente, as crianças uma família que possa fazer o acolhimento. “Essa mesa demonstra que o engajamento tem que ser completo, é um movimento, uma integração que evidentemente faz a diferença. Aqui, o nosso público é basicamente de técnicos e gestores, pessoas que realmente fazem acontecer”, concluiu o PGJ.

A coordenadora do evento e do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões, Luciana Casarotto, ao agradecer a presença de todos e ressaltar que o evento obteve inscritos de todas as regionais da infância e juventude do Estado, explicou que o tema que já vem sendo desenvolvido por muitos promotores de Justiça que se engajaram na missão de aumentar o número de famílias acolhedoras no Estado, alguns desses presentes ao evento, e reiterou: “precisamos aumentar os vínculo afetivos, é sobre isso que hoje nós vamos falar. Hoje, segundo os nossos dados, temos apenas 30 municípios com esse tipo de acolhimento, muito embora nós saibamos que são muitas as vantagens em comparação com o acolhimento institucional. Nossa missão é levar essa oportunidade a todos os municípios do Estado. Por isso, no momento ainda delicado que vivemos em razão da pandemia, é muito significativo para a nossa instituição reunir aqui gestores e profissionais da área técnica. A presença de todos nos dá a certeza que o caminho é este mesmo, o diálogo para a construção dessa cultura da Família Acolhedora na nossa sociedade. Fazemos isso pelas crianças e adolescentes que estão hoje abrigados e que são responsabilidade de todos nós”, disse Casarotto.

Presenças

Também compuseram a mesa, o presidente da Associação do Ministério Público, João Ricardo Santos Tavares; a promotora corregedora, Andréa de Almeida Machado; o deputado Estadual, Eduardo Loureiro; o presidente da Famurs, Eduardo Bonotto; a diretora do Foro da Comarca de Porto Alegre, Alessandra Abrão Bertoluci; a defensora Pública Roberta Scaf; o secretário Municipal de Desenvolvimento Social, Léo Voigt; a diretora do Departamento de Assistência Social, Ana Duarte, e o representante da Pontifícia Universidade Católica, Solimar Amaro.

Aula Magna

A programação do evento seguiu com a aula magna do professor Jesús Palacios, da Universidade de Sevilla, Espanha, com o tema Acolher é amar (e ser amado). Especialista respeitado mundialmente, Palácios reiterou que “para as crianças que não podem crescer na família em que nasceram é necessário passar do paradigma do cuidado coletivo/residencial para o paradigma do cuidado individualizado/familiar”. Disse, ainda, o professor que “as vulnerabilidades iniciais não podem ser somadas a vulnerabilidades subsequentes: o dano não pode ser aumentado, ele deve ser reparado, ou seja, acolher é amar e reparar e, nem todas as famílias podem fazer isso, mas com o apoio apropriado, muitas podem”!

Painéis
Seguiram painéis sobre Acolhimento em Famílias Acolhedoras, um Serviço da Política de Assistência Social; Aspectos jurídicos do acolhimento familiar; e Comparativo prático de estruturas do acolhimento institucional com o familiar.

Participaram das mesas os promotores de Justiça da Infância e Juventude de Porto Alegre, Cinara Vianna Dutra Braga; de Santo Ângelo, Renato Moura Tirapelle; e de Carazinho, Adriana Costa, que compartilharam suas experiências com o programa, além da assistente social do MPRS, Silvia Tejadas.

Evento completo
O evento completo está disponível no canal do Youtube do MPRS.



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