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MP promove seminário sobre saúde mental de crianças e adolescentes

MP promove seminário sobre saúde mental de crianças e adolescentes

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O Ministério Público do Rio Grande do Sul, em parceria com o Centro de Estudos Luís Guedes (Celg), do núcleo de psiquiatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), promoveu nesta quarta, 20 de novembro, o seminário “O Coringa à Luz das Ciências Comportamentais e Forenses: cartas na mesa”, no Auditório Mondercil Paulo de Moraes. Partindo da perspectiva do filme Coringa, lançado em outubro deste ano, a proposta foi discutir os maus-tratos na infância e adolescência e como suas consequências podem afetar a saúde mental na fase adulta.

A promotora de Justiça Denise Casanova Villela, coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões (Caoijefam), realizou a abertura ao lado do subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Marcelo Lemos Dornelles, e do médico psiquiatra e presidente do Celg, Félix Henrique Paim Kessler. "Somente assim, com eventos como este, conseguimos levantar um tema que é de extrema importância para a sociedade e que muitas vezes é abandonado", destacou a promotora.

O primeiro painel contou com a participação da médica psiquiatra Paola Paganella Laporte, da coordenadora do Centro de Referência no Atendimento Infanto-Juvenil do Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas (Crai/HMIPV), Eliane Soares, e da médica legista e psiquiatra Angelita Maria Ferreira Machado Rios. A mediação foi feita pela promotora Denise Villela.

Do segundo painel, participaram a promotora de Justiça da Infância e da Juventude de Porto Alegre Inglacir Dornelles Clós Delavedova, o médico psiquiatra Fábio Montano Wilhelms e o médico psiquiatra e psicanalista Paulo Oscar Teitelbaum, sob coordenação da médica psiquiatra e psicoterapeuta Patrícia Fabricio Lago.

A promotora Inglacir defendeu a importância da educação na escola e da intervenção da sociedade para garantir uma rede de apoio e medidas de proteção para a criança, que muitas vezes sofre no próprio ambiente familiar. "É fundamental que tenhamos um serviço de qualidade. A doença mental ainda tem muito estigma e não se entende a importância da intervenção precoce para tentar prevenir algo mais grave mais à frente. Até que ponto o disponível está sendo efetivo?", analisou a promotora.



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