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Autismo: o desafio do tratamento e da inclusão

Autismo: o desafio do tratamento e da inclusão

marco
Será realizado em Caxias do Sul e em Lajeado a 2ª edição do seminário “Autismo grave: precisamos falar sobre isso”

Pessoas autistas têm dificuldade na comunicação, na interação social e no uso da imaginação. Têm capacidade cognitiva. A estimativa é que no Brasil existam de 65 mil a 195 mil autistas, segundo a Rede Saci, entidade que disponibiliza canais de comunicação para difusão de informações sobre pessoas portadoras de deficiência. “O desafio é promover a inclusão dessas pessoas, pelos cuidados especiais de que necessitam e, principalmente, difundir informação e estimular a adoção de políticas de assistência”, destaca o coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa dos Direitos Humanos, Francesco Conti.

Com este objetivo, será realizado em Caxias do Sul e em Lajeado a 2ª edição do seminário “Autismo grave: precisamos falar sobre isso”, promovido pela Associação Pandorga, entidade filantrópica que há 15 anos trabalha com crianças, jovens e adultos com diagnóstico da disfunção. Nesses casos, além dos sintomas comuns, quase sempre está associada uma psicose, deficiência mental ou outras síndromes.

Em Caxias do Sul, a atividade está marcada para os dias 11 e 12 de setembro. Em Lajeado, o seminário será nos dias 23 e 24 de outubro, ambos com 20 horas de duração. A inscrição pode ser feita pelo site www.pandorgaautismo.org, no link Atividades de Formação.

Além do seminário, a entidade também desenvolveu e publicou, com apoio da Petrobrás, três cadernos com informações sobre autismo e direitos da pessoa com deficiência. As publicações são “Uma pequena história do autismo”, “Aspectos neurobiológicos do autismo”, ambos do neurologista Fernando Gustavo Stelzer, e “Direito, cidadania e pessoas com deficiência”, do assistente da Promotoria de Justiça de São Leopoldo, Alexandre José da Silva. Segundo ele, o objetivo das publicações é “auxiliar o cidadão a conhecer, exigir e concretizar os direitos das pessoas portadoras de deficiência, com base na Constituição Federal de 1988 e na Legislação pertinente”.

A desinformação é apontada pela coordenadora-geral da Pandorga como um dos principais desafios a serem superados. Segundo Heide Kirst, as famílias e até mesmo os profissionais de saúde têm dificuldade em diagnosticar o autismo, porque não há exames físicos para isso. “O autismo é identificado por características do paciente. Por isso é necessário ampliar a divulgação do tema, para que haja identificação cedo e que a criança seja encaminhada para tratamento correto”, ressalta.



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