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MP firma protocolo de intenções para defesa da diversidade sexual

MP firma protocolo de intenções para defesa da diversidade sexual

marco
Documento prevê que cada instituição, nos limites de suas atribuições legais, atue para promover o respeito à diversidade sexual

Para fortalecer a defesa dos direitos e combater a discriminação de qualquer pessoa em decorrência de sua orientação sexual, o Ministério Público do Estado, o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS) e a Liga Brasileira de Lésbicas firmaram, nesta quarta-feira, 18, um protocolo de intenções. O documento prevê que cada instituição ou entidade, nos limites de suas atribuições legais, atue com a finalidade de promover respeito à diversidade sexual em todas as situações.

O protocolo foi assinado durante o Seminário Diversidade Sexual: Construindo Direitos no Rio Grande do Sul e no Brasil, realizado no Ministério Público do Trabalho.

O coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa dos Direitos Humanos, Francesco Conti, destacou que é atribuição constitucional do Ministério Público Brasileiro a defesa dos direitos humanos. “Igualdade, liberdade, livre orientação sexual são direitos humanos e devem ser defendidos. Assumimos este compromisso perante a sociedade porque estamos comprometidos com esta causa”, destacou o Promotor.

Combater o preconceito nos ambientes do trabalho, o respeito a todas as pessoas independente da orientação sexual é um dos principais objetivos da ação, apontados pela procuradora-chefe do MPT, Silvana Ribeiro Martins.

A articulação conjunta entre instituições do poder público e da sociedade civil organizada, em prol dessas minorias foi apontado como o principal avanço pela representante da Liga Brasileira de Lésbicas, Roselaine Dias da Silva. “Trabalhamos por uma articulação política, para tornar visível as especificidades, as necessidades e o direito de qualquer pessoa expressar livremente sua orientação sexual, sua condição de vida”, disse.

Durante o encontro, foram debatidos os desafios impostos a gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros. “Como alguém que já tem um direito consagrado em lei tem as portas fechadas na sociedade?”, questionou a desembargadora aposentada Maria Berenice Dias, reconhecida pela atuação nesta área. Ela destacou recentes avanços, mas lembrou que é apenas com a persistência que essas barreiras serão desfeitas.



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