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Caso Eliseu Santos: denunciado pelo MPRS, réu é condenado a mais de 33 anos de prisão por assassinato de ex-secretário de Saúde de Porto Alegre

Caso Eliseu Santos: denunciado pelo MPRS, réu é condenado a mais de 33 anos de prisão por assassinato de ex-secretário de Saúde de Porto Alegre

samantha

Julgado nesta quinta e sexta-feira, 22 e 23 de setembro, Robinson Teixeira dos Santos foi condenado a 33 anos, cinco meses e 15 dias de prisão pelo assassinato do ex-secretário de Saúde de Porto Alegre Eliseu Santos. Conforme defenderam em plenário os promotores de Justiça, Lúcia Helena Callegari e Eugênio Paes Amorim, o Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Porto Alegre considerou o réu culpado pelos crimes de homicídio qualificado, bando armado (associação criminosa), fraude processual, receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.

O assassinato foi cometido em fevereiro de 2010, na Rua Hoffmann, bairro Floresta, na Capital, quando Eliseu Santos, então secretário de Saúde de Porto Alegre, foi baleado em via pública por dois disparos fatais de arma de fogo. Ele estava acompanhado da mulher e da filha na saída de um culto religioso e foi alvejado por pessoas que se aproximaram em um Vectra. Robinson era o motorista do veículo. Ele levou os dois executores até o local do crime e ficou aguardando para fugirem. O veículo tinha placas clonadas e havia sido furtado. Após o crime, o automóvel foi incendiado.

Próximos júris

Este foi o primeiro de uma série de quatro júris previstos para ocorrerem neste ano sobre o mesmo caso. Os demais seis réus deste processo serão julgados em 19 de outubro (Jorge Renato Hordoff de Mello), 23 de novembro (Jonatas Pompeu Gomes e Marcelo Machado Pio) e 12 de dezembro (Cássio Medeiros de Abreu, Marco Antonio de Souza Bernardes e José Carlos Elmer Brack).

Executores foram condenados

Em outro processo sobre o mesmo caso, foram julgadas e condenadas, em 2016, duas pessoas apontadas pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) como os executores do então secretário. Eliseu Pompeo Gomes e Fernando Junior Treib Krol foram sentenciados a 27 anos e 10 meses de reclusão pelos mesmos crimes de Robinson: homicídio qualificado, bando armado (associação criminosa), fraude processual, receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.



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