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São Borja: três dos sete acusados pela morte de Sônia Khaled foram condenados

São Borja: três dos sete acusados pela morte de Sônia Khaled foram condenados

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Entre os dias 02 e 04 de julho, aconteceu o julgamento no Tribunal do Júri de São Borja de três dos sete acusados da morte da empresária Sônia Khaled. Os três foram condenados e a soma das penas chega a 84 anos de prisão, e as indenizações em favor dos filhos da vítima em quantia superior a R$ 1,7 milhão. Atuaram no Plenário, nos quatro dias de sessão e julgamento, os promotores de Justiça Fabricio Gustavo Allegretti e Robson Jonas Barreiro.

Os jurados acolheram as teses sustentadas pelo Ministério Público em Plenário. Husen Kasem Khaled, marido da empresária e mandante do crime, foi condenado a uma pena de trinta anos de prisão em regime fechado, e também terá que pagar indenização de R$ 300 mil a cada um dos filhos. Foi reconhecido pelo Conselho de Sentença que Husen praticou feminicídio ao ter forjado um assalto em sua residência, com o propósito de por fim à vida de sua esposa. Ainda, os jurados reconheceram que o crime foi praticado por motivo torpe, na medida em que Husen prometeu aos demais réus recompensa em dinheiro, e também com recurso que dificultou a defesa da vítima, pois a esposa foi surpreendida no momento em que estava em oração no interior de sua residência. Por fim, também houve o reconhecimento da qualificadora do emprego de meio cruel.

Foi condenado, igualmente, Maurício Mariano, a uma pena de trinta anos de reclusão em regime fechado, além do pagamento de indenização de R$ 200 mil para cada um dos filhos da vítima. Maurício, de acordo com a tese sustentada em Plenário pelo Ministério Público, atuou sob ordens de Husen e recrutou os demais agentes para concretizar o plano de forjar um assalto a fim de matar a empresária.

Por fim, Valdemir Trindade Rodrigues restou condenado a uma pena de vinte e quatro anos de reclusão, em regime fechado, e também terá que pagar indenização em favor dos filhos da vítima, no valor de R$ 84 mil para cada um, em virtude de os jurados terem reconhecido sua atuação no crime, como agente que auxiliou na organização e na fuga posterior de dois dos criminosos que se encarregaram de matar a empresária com disparos de arma de fogo e golpes de faca.

O julgamento dos outros quatro acusados ainda não tem data prevista.



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