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Interditado anexo do Instituto Penal Feminino de Porto Alegre

Interditado anexo do Instituto Penal Feminino de Porto Alegre

marco

Ao acatar pedido do Ministério Público, o juiz da Vara de Execuções Criminais da Região Metropolitana e responsável pela fiscalização dos presídios, Sidinei José Brzuska, determinou a interdição total do anexo do Instituto Penal Feminino de Porto Alegre, conhecido como Albergue Emergencial. A partir do dia 30 de julho, será vedada a entrada de novas presas. Apenas as que já se encontram na unidade poderão permanecer no local.

A interdição foi solicitada pela promotora de Controle e Execução Criminal Sandra Goldman Ruwel até que melhorias estruturais e de segurança sejam efetivadas. Conforme o pedido, o prédio, construído emergencialmente, está deteriorado e não suporta a quantidade de presas recolhidas. Ainda, existe o agravante de o local abrigar várias internas de Novo Hamburgo, devido ao incêndio ocorrido no albergue da cidade, que foi interditado.

De acordo com a Promotora, a casa prisional está em péssimas condições, como vasos sanitários entupidos, problemas de esgoto, pias quebradas, chuveiros sem água quente, falta de material de limpeza e higiene, caixas de descargas quebradas, sérios problemas elétricos e hidráulicos, goteiras quando chove, além de camas e beliches quebrados. Ela destaca, também, que o fornecimento de energia elétrica é realizado através de um “gato” do Instituto Psiquiátrico Forense.

Segundo Sandra Goldman Ruwel, o Ministério Público endereçou diversas solicitações à Susepe para que fossem tomadas providências para a correção dos problemas apontados, sem sucesso.



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