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"Galo Fino" estoura rinhadeiro em Panambi

"Galo Fino" estoura rinhadeiro em Panambi

grecelle
Operação do Ministério Público e da Brigada Militar apreendeu vários animais feridos e equipamentos utilizados na realização dos confrontos

Vinte e três galos de rinha, muitos deles feridos, foram apreendidos neste domingo, durante a Operação Galo Fino, desencadeada pelo Ministério Público de Panambi e pela Brigada Militar. A ação atendeu Mandado de Busca e Apreensão requerido pela Promotoria e contou com a participação de policiais militares de Panambi, Cruz Alta e da 2ª Companhia de Polícia Ambiental. Vinte e sete pessoas foram flagradas participando das rinhas, realizadas em propriedade rural, na localidade de Linha Faxinal, no interior de Panambi. Alguns dos participantes conseguiram fugir da ação policial, embrenhando-se no matagal e nas lavouras da propriedade.

Foram recolhidos também uma balança de precisão para a pesagem dos animais, relógios para marcação do tempo das lutas, medicamentos, além de biqueiras e esporas utilizadas durante as brigas. Termos circunstanciados e boletim de ocorrência ambiental foram lavrados pela prática do crime de maus-tratos e crueldade contra animais.

De acordo com o promotor de Justiça Marcos Eduardo Rauber, que requereu o mandado de busca e apreensão e acompanhou pessoalmente a diligência, ainda será examinada a possível configuração do crime de formação de quadrilha. Segundo ele, há informações de que alguns dos flagrados já haviam sido surpreendidos, há pouco tempo atrás, participando de rinhas na cidade de Cruz Alta, o que, de acordo com o Promotor, demonstra haver "agregação estável de pessoas com intenção de praticar o referido crime ambiental com habitualidade".

Marcos Rauber entende que, apesar das dificuldades enfrentadas para surpreender a ação delituosa, porque realizada de forma dissimulada e em local de difícil acesso, a união de esforços entre as instituições do Estado e, sobretudo, a colaboração da comunidade com o fornecimento de informações concretas, foram fatores decisivos para o êxito da operação. "O cidadão de bem deve auxiliar o Estado a combater o crime e a fazer com que todos respeitem as leis, sem distinção".



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