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Macalão e empresário são presos

Macalão e empresário são presos

marco
Foram detidos pela Força-Tarefa da Especializada Criminal. Acusados de corrupção foram encaminhados para Promotoria e, após, ao Presídio Central

O diretor administrativo afastado da Assembléia Legislativa do Estado, Ubirajara Amaral Macalão, foi preso por agentes da Força-Tarefa que atuam na Promotoria de Justiça Especializada Criminal da Capital. Ele foi surpreendido em uma clínica de Porto Alegre. Também foi detido um empresário que trabalha no ramo de limpeza e segurança. As prisões preventivas foram pedidas pelo Ministério Público e determinadas pela 2ª Vara Criminal do Fórum Central. Outro empresário está sendo procurado pelos agentes.

A prisão do servidor público se deu em razão do recebimento de valores pagos pela empresa Silvestre, prestadora de serviços à Casa Legislativa. Conforme a investigação da Especializada, Macalão recebia R$ 2,5 mil por mês, uma vez que era o responsável pela fiscalização do cumprimento do contrato.

Após prestar depoimento ao promotor de Justiça Ricardo Herbstrith, que instaurou expediente investigatório para apurar a fraude no Legislativo, a dupla deixou a sede da Especializada, na rua Santana, e foi conduzida ao Presídio Central. Herbstrith anunciou que a Justiça já determinou o seqüestro da casa de praia de Macalão “porque há provas contundentes de que o bem foi adquirido com dinheiro proveniente da corrupção”. O servidor público deverá ser denunciado pelo Ministério Público à Justiça pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Os empresários implicados serão denunciados por corrupção ativa e formação de quadrilha.

Recentemente, a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Porto Alegre ajuizou medida cautelar pedindo a indisponibilidade dos bens do diretor administrativo afastado da Assembléia Legislativa e de outras duas pessoas ligadas a ele para buscar a reparação dos danos causados ao erário público.

Na semana passada, Macalão e um motoboy que revendia selos comprados e pagos pela Assembléia Legislativa foram presos pela Polícia Federal. Os mandados de prisão temporária foram deferidos pela Justiça para evitar eventual destruição de provas. Mas ambos tiveram suas prisões revogadas pela Justiça Federal. O diretor administrativo afastado da Assembléia Legislativa ficou na carceragem da Polícia Federal e, após, foi transferido para o Instituto Psiquiátrico Forense antes de ser libertado.



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