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Após atuação do MPRS, coleta de lixo eletrônico na região das Missões aumenta em 200%

Após atuação do MPRS, coleta de lixo eletrônico na região das Missões aumenta em 200%

ceidelwein

O projeto para ampliar o volume de lixo eletrônico coletado nos municípios que compõem a Bacia Hidrográfica do Rio Ijuí apresentou resultados surpreendentes no primeiro ano de execução: 200% de aumento. Em 2021, foram recolhidas 107,9 toneladas de material na região e, no ano de 2022, 265,1 toneladas de lixo eletrônico foram devidamente encaminhadas, alcançando em torno de 18% do total que poderia ser destinado adequadamente.

Conforme a empresa que periodicamente faz o recolhimento do lixo eletrônico, sem custos para os municípios, o volume deste tipo de material recolhido de 2019 a 2021 era de aproximadamente 7% do que poderia, considerando estudos que indicam uma produção anual média de 7kg por pessoa.

Com a intenção de atuar de forma proativa em relação às temáticas relacionadas ao meio ambiente, no âmbito dos 34 municípios que compõem a bacia, a Promotoria de Justiça Regional Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Ijuí buscou informações sobre a forma como as administrações municipais tratavam o descarte do lixo eletrônico.

Assim, a Promotoria buscou estabelecer uma rotina de troca de informações sobre o agendamento e calendário dos recolhimentos, para, de forma antecipada, realizar um trabalho de sensibilização junto aos gestores municipais com o objetivo de propiciar a destinação adequada de um volume maior de resíduos eletrônicos.

De acordo com a promotora titular da Promotoria de Justiça Regional Ambiental da Bacia do Rio Ijuí, Paula Regina Mohr, o trabalho preventivo e de orientação trazem resultados rápidos e que impactam positivamente no meio ambiente, na medida em que os municípios conseguem ampliar a coleta de lixo eletrônico, destinando-o de forma adequada e evitando que este material seja misturado ao lixo não reciclável. “Esta prática, além de ser benéfica ao meio ambiente, ainda reduz os gastos dos municípios com a destinação e transporte do lixo aos aterros, para onde deve ser destinado apenas o lixo orgânico, não reciclável”, destaca Paula.



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