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Vista Alegre: MP denuncia homem que matou ex-companheira, mãe de sua filha, para ficar com patrimônio do casal

Vista Alegre: MP denuncia homem que matou ex-companheira, mãe de sua filha, para ficar com patrimônio do casal

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A Promotoria de Justiça de Frederico Westphalen ofereceu, nesta segunda-feira, 27, denúncia contra Jonatan Klauck, 29 anos, pela morte da ex-companheira e mãe de sua filha, Camila Centenaro, 31 anos. Conforme a denúncia, assinada pelo promotor de Justiça Denis Gustavo Gitrone, o homicídio foi sextuplamente qualificado. O homem está preso preventivamente desde o último dia 14, após cumprimento de mandado de prisão em Pinhalzinho, SC, expedido pela 1ª Vara Judicial de Frederico Westphalen. Na denúncia, o Ministério Público pede, além da condenação, a fixação de valor para a reparação do dano material e moral aos familiares da vítima e à coletividade.

O CRIME

Jonatan Klauck matou Camila Centenaro no dia 27 de setembro de 2019, na Linha Peretto, interior do Município de Vista Alegre, entre 18h10min e 19h40min. A denúncia narra que o homem ateou fogo na vítima e no veículo dela, causando sua morte. Antes de matá-la, no entanto, o denunciado a atraiu até sua casa, no Centro de Taquaruçu do Sul, onde ambos viviam juntos, e agrediu a vítima mediante uso de instrumento contundente (não apreendido), causando lesões nos ombros, braços, pernas e cabeça.

Para o MP, o crime foi praticado por motivo torpe, pois o acusado agiu com o intuito de ficar com o patrimônio do casal, e também por sentimento de posse, pois não aceitava a separação. Também, foi cometido mediante emprego de meio cruel, uma vez que ele ateou fogo no corpo da vítima, causando sofrimento excessivo e desnecessário. O feminicídio foi praticado por dissimulação, pois ele atraiu a ex-companheira até a moradia antiga do casal com a promessa de que lhe devolveria valores em virtude do fim da relação. Ela foi atacada sem poder se defender, pois o ex-companheiro atingiu Camila com golpes por todo o corpo. A mulher estava desarmada e não esperava ser atacada pelo pai de sua filha, o que lhe dificultou a defesa e fuga.

Camila era enfermeira, trabalhava no hospital da cidade e era proprietária de uma farmácia. Ela deixou uma filha de três anos.



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