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Advogado-Geral da União aborda combate à corrupção em palestra no Palácio do MP

Advogado-Geral da União aborda combate à corrupção em palestra no Palácio do MP

marco

Em conferência na manhã desta quarta-feira, 20, realizada no Palácio do Ministério Público gaúcho, o Advogado-Geral da União, Fábio Medina Osório, abordou os novos paradigmas no combate à corrupção. Promovido pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional – Ceaf do MP do Rio Grande do Sul, o evento contou com a presença de membros da Administração Superior da Instituição, Procuradores e Promotores de Justiça e integrantes do mundo jurídico.

Antes da explanação do Advogado-Geral da União, o Procurador-Geral de Justiça, em exercício, Paulo Emilio J. Barbosa, agradeceu a disponibilidade de Fábio Medina Osório discorrer sobre o tema, principalmente por que a sociedade brasileira “não quer mais conviver com a corrupção”. Ele lembrou que o Ministério Público, Instituição da qual o atual Advogado-Geral da União fez parte durante 15 anos, possui um papel preponderante na busca da punição para quem causa prejuízos ao erário. Em seguida, o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Fabiano Dallazen, leu o currículo de Fábio Medina Osório, destacando que ele “deixou marcas positivas por onde atuou”.

PALESTRA

Na conferência, intitulada "Novos paradigmas no combate à corrupção", o Advogado-Geral da União destacou diversos aspectos da Lei Nº 12.846, que dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública. Ele explicou como ocorrem os acordos de leniência, as delações e colaborações premiadas. Fábio Medina Osório destacou, também, o papel do Ministério Público no combate à corrupção. “Nesta área, os Advogados da União podem aprender muito com o Ministério Público”, frisou.

Ele defendeu que as ações por improbidade devem ser propostas somente quando se tem a certeza do que realmente ocorreu. Agregou, ainda, que o setor público ineficiente é “um campo propício para a prática da corrupção”. Acrescentou que todos os direitos humanos são afetados quando programas sociais governamentais são cortados após atos de corrupção. Em relação às empresas, Fábio Medina Osório afirmou que as mesmas devem sempre colaborar com as investigações e autoridades, o que, nos casos atuais conhecidos de corrupção, por vezes não ocorreu.

Estiveram presentes na conferência do Advogado-Geral da União, além de Paulo Emilio J. Barbosa e Fabiano Dallazen, o Procurador-Geral do Estado, Euzébio Ruschel, representando o Governador do Estado; a Desembargadora Cristina Pereira Gonzales, representando a Presidência do Tribunal de Justiça; o Presidente do Tribunal de Contas do Estado, Conselheiro Marco Peixoto; o Conselheiro-Presidente da Agergs, Alcebíades Adil Santini; o Presidente do Tribunal Militar, Fernando Guerreiro de Lemos; o Prefeito de Canoas, Jairo Jorge; o Vice-Presidente da FMP, Cesar Luis de Araújo Faccioli; o Corregedor-Geral do MP, Ruben Giugno Abruzzi; o Vice-Presidente da Associação Nacional dos Membros do MP, Victor Hugo Palmeiro de Azevedo Neto; a Vice-Presidente da AMP, Martha Beltrame; Coordenadores de Centro de Apoio, Promotores-Assessores e servidores do MP.



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