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Caso Küfner: homem que matou promotor será julgado sexta-feira

Caso Küfner: homem que matou promotor será julgado sexta-feira

marco
Júri que será acompanhado pelo Procurador-Geral de Justiça do Rio Grande do Sul ocorrerá na AABB de Santa Rosa

Quase 22 meses após a morte de Marcelo Dario Muñoz Küfner, o autor dos disparos à queima-roupa, que interromperam a vida do Promotor de Justiça de 33 anos, estará sentado no banco dos réus. Heitor José Ávila, 29, que, na época era soldado da Brigada Militar, será julgado na próxima sexta-feira, 3/3, no Fórum de Santa Rosa. O promotor de Justiça Maurício Trevisan, de Santo Ângelo, designado pelo Procurador-Geral de Justiça do Rio Grande do Sul, representará o Ministério Público no plenário do Júri e sustentará a acusação mantida pelo Tribunal de Justiça do Estado. Marcelo Küfner, recém chegado em Santa Rosa, foi assassinado com tiros de revólver. O crime ocorreu na madrugada de 14 de maio de 2004, seguido de um acidente de trânsito.

Heitor, que estava à paisana e tinha antecedentes criminais, matou o Promotor de Justiça depois de colidir seu carro contra uma árvore. Küfner tinha assumido suas funções na Comarca há 10 dias, após passar no concurso para ingresso na carreira. Ele tombou na calçada da avenida que atravessou ao ouvir um estrondo quando deixava a Promotoria de Justiça. Heitor sacou a arma pertencente à BM quando Marcelo se identificou como Promotor e pediu ao sargento que atendia a ocorrência e reconhecera o motorista como brigadiano, que o encaminhasse para exame de teor alcóolico. Além do revólver da corporação, o policial portava uma pistola Magnum 357. Heitor Ávila, expulso administrativamente da Brigada Militar, encontra-se recolhido na Penitenciária Modulada de Ijuí.

Ele foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio qualificado, com quatro razões legais de qualificação, mais embriaguez ao volante e porte ilegal de arma e munição de uso proibido. A denúncia foi assinada pelo promotor de Justiça Maurício Trevisan. O ex-brigadiano foi pronunciado pelo Juiz Rodrigo de Souza Allen, da Vara Criminal de Santa Rosa, que reconheceu a viabilidade da acusação. O Tribunal de Justiça do Estado julgou, recentemente, recurso da defesa e manteve a acusação por homicídio qualificado “pelo uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima”.



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