MPRS chama a atenção para os sinais e formas de prevenção da esporotricose felina
Com o objetivo de chamar a atenção para a esporotricose felina, doença que tem apresentado crescimento significativo no Estado, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) publicou nesta semana em seus perfis nas redes sociais, postagem contendo as principais informações às quais os tutores de gatos devem ficar atentos.
O MPRS, por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente e da Promotoria do Meio Ambiente de Porto Alegre, já vem discutindo estratégias interinstitucionais de enfrentamento à doença com a Secretaria Estadual da Saúde (SES), Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMA), prefeituras, médicos veterinários e assessores jurídicos.
Nesses encontros, foi ressaltada a importância de campanhas educativas, da produção de materiais informativos para profissionais e população, e da responsabilização civil e criminal de tutores que negligenciem o tratamento dos animais, colocando em risco a saúde coletiva.
ESPOROTRICOSE FELINA
A esporotricose felina é uma doença causada por fungo que pode ser transmitida para outros animais e até para pessoas, sendo considerada uma zoonose séria. Ela costuma aparecer como feridas na pele do gato, principalmente em locais de arranhões ou mordidas, que não cicatrizam e podem se espalhar pelo corpo. O tratamento é possível, geralmente com o uso de antifúngicos como o itraconazol, mas exige acompanhamento veterinário por um período prolongado. Durante esse tempo, é importante manter o gato isolado e higienizar bem o ambiente para evitar a contaminação de outros animais e humanos.
