Camaquã: acusado pelo MPRS é condenado a 15 anos de prisão por homicídio
Um homem acusado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) foi condenado por homicídio qualificado em sessão do Tribunal do Júri realizada em Camaquã. O réu foi condenado a 15 anos de reclusão por entregar a arma de fogo ao filho, que matou a vítima com tiros pelas costas. No momento dos disparos, a vítima tentava fugir dos criminosos depois de ter sido esfaqueada.
O julgamento, que teve na acusação o promotor de Justiça Fernando Mello Müller, ocorreu no dia 4 de setembro. O crime foi cometido no dia 18 de maio de 2019, quando a vítima interveio para proteger funcionários da Corsan que haviam sido ameaçados com arma de fogo pelo filho do réu, que condenado em julgamento anterior. A vítima foi atingida por facadas e, ao tentar escapar, foi atingida com diversos disparos. O pai, agora condenado, estava em liberdade e foi preso ao final da sessão de julgamento.
“A família da vítima alcançou a resposta completa da Justiça. O outro réu já havia sido condenado e, no momento, está usando uma tornozeleira eletrônica. Agora, o outro réu recebeu a justa resposta da comunidade. O crime causou graves danos a essa família, pois todos os oito filhos da vítima tiveram de ir para um abrigo. Crime grave e brutal. Ainda estamos avaliando a possibilidade de recurso para buscar o aumento da pena”, afirmou o promotor.