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Porto Alegre: acusado pelo MPRS será julgado por feminicídio de jovem ocorrido em 2024 na Zona Leste

Porto Alegre: acusado pelo MPRS será julgado por feminicídio de jovem ocorrido em 2024 na Zona Leste

lbelles

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) atuará no julgamento do feminicídio de uma jovem de 20 anos, morta pelo próprio namorado na Zona Leste de Porto Alegre no ano passado. A sessão do Tribunal do Júri está marcada para terça-feira, 2 de setembro, a partir das 9h, na 4ª Vara do Júri do Fórum Central da cidade. A acusação será conduzida pela promotora de Justiça Luciana Cano Casarotto.

O acusado pelo MPRS será julgado pelo feminicídio de Brenda dos Santos Baptista, de 20 anos, ocorrida em julho de 2024. Conforme as investigações, o crime aconteceu após o casal embarcar em um ônibus para uma festa junina. A vítima foi morta por asfixia com um golpe conhecido como "mata-leão" e teve o corpo deixado em uma área de mata na Estrada João de Oliveira Remião.

A motivação do crime, segundo a denúncia, está relacionada ao fato de a jovem ter informado ao acusado que estaria grávida. Um teste de gravidez positivo foi encontrado entre os pertences da vítima, e exames periciais foram solicitados para confirmar a gestação, o que não foi confirmado posteriormente.

O MPRS denunciou o réu por homicídio triplamente qualificado — por motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e contra a mulher por razões da condição de sexo feminino — além de ocultação de cadáver. A promotora Luciana Cano Casarotto destaca que o caso representa mais um exemplo da violência extrema contra mulheres em contextos de relacionamento íntimo, e reforça o compromisso do MPRS em buscar justiça para as vítimas de feminicídio: “o MPRS busca a condenação em um crime marcado pela crueldade e pela surpresa. O réu preferiu matar a namorada, que acreditava estar grávida, a assumir as consequências da gestação. A condenação é um ato de justiça, que reafirma que Porto Alegre não tolera violência extrema contra mulheres que confiam em quem, tragicamente, as mata.”



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