Comitiva da Procuradoria-Geral da República de El Salvador encerra visita institucional para conhecer experiência do MPRS com a IA
Com uma reunião virtual do procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz, com o fiscal geral de El Salvador, Rodolfo Delgado, se encerrou nesta quinta-feira, 14 de novembro, a missão institucional da comitiva do Ministério Público salvadorenho ao Rio Grande do Sul. Na pauta da reunião, além de um balanço da visita do grupo ao Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), onde conheceu, especialmente, a experiência da instituição com soluções de inteligência artificial, os chefes dos MPs trataram de uma visita de reciprocidade ao país da América Central, com troca de experiências em relação a IA e tecnologia e boas práticas no Sistema de Justiça.
Na segunda-feira, 11 de agosto, a comitiva de El Salvador, formada por Karla María Flores González, gerente de Cooperação; Salvador Ernesto Arana Guzmán, subgerente de Inovação e Tecnologia; e Azael Eduardo Espinoza Calero, assessor administrativo do fiscal geral e subgerente de Planejamento, foi recebida pelo PGJ e membros da Administração Superior do MPRS. Foram apresentados à estrutura do MPRS, áreas de atuação, e às ferramentas de IA já em uso e em desenvolvimento.
Durante a semana, acompanhados de Alexandre Saltz e do subprocurador-geral de Justiça de Gestão Estratégica, João Cláudio Pizzato Sidou, a delegação visitou outras instituições, entre elas, o Tribunal de Justiça gaúcho e a Secretaria da Segurança Pública do Estado. No MPRS, a comitiva foi apresentada à inteligência artificial do governo estadual.
Alexandre Saltz destacou a alegria do Ministério Público do Rio Grande do Sul de receber nessa semana a visita de uma comitiva do Ministério Público de El Salvador. “Estiveram aqui conosco uma colega fiscal e dois servidores, todos eles encarregados da implementação de ferramentas de tecnologia. Vieram aqui para compartilhar conhecimentos, para buscar experiências e mais do que isso: nós ajustamos a construção de um termo de cooperação para alcançar tecnologia por nós desenvolvida para o Ministério Público daquele país amigo e para buscar formas de integração acadêmica para que tenhamos, enfim, uma atuação orgânica dos Ministérios Públicos nesse sentido”, afirmou o PGJ.
A gerente de Cooperação, Karla González, falou sobre a acolhida no MPRS e as experiências com inteligência artificial compartilhadas. “Estamos muito entusiasmados em podermos implementar em nosso país essas boas experiências que conhecemos”, disse.
“Até então nós tínhamos as empresas de tecnologia em nível mundial prestando atenção no que acontecia aqui, e agora a gente vê que outros segmentos da Justiça, para além das nossas fronteiras, estão tendo essa mesma impressão. Sabemos que, muitas vezes, o colega anseia por mais, queremos entregar mais, mas é um trabalho em construção, é um trabalho lento e gradual, mas é um trabalho muito consistente, que vai render frutos muito consistentes em um futuro muito próximo”, avaliou o subprocurador-geral de Gestão Estratégica, João Sidou.
