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Projeto Sinais: MPRS realiza capacitações sobre prevenção à violência extrema na Capital e no Interior

Projeto Sinais: MPRS realiza capacitações sobre prevenção à violência extrema na Capital e no Interior

claeidel

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio do Núcleo de Prevenção à Violência Extrema (NUPVE), promoveu nesta semana quatro capacitações do Projeto Sinais, iniciativa voltada à identificação precoce de fatores de risco relacionados à radicalização juvenil e à violência extrema.

Na terça-feira, 5 de agosto, o promotor de Justiça Marcio Abreu Ferreira da Cunha, integrante do NUPVE, apresentou o Projeto Sinais na Escola Técnica do Instituto de Cardiologia, em Porto Alegre. Já na quarta-feira, dia 6, o procurador de Justiça Fábio da Costa Pereira, coordenador do Núcleo, conduziu palestra no Curso de Gestão e Especialização em Segurança Pública, oferecido pela Academia da Brigada Militar, também na Capital.

Ainda no dia 6, a assessora do NUPVE, Micheline Prado, apresentou o projeto às redes de proteção dos municípios de Restinga Sêca, Agudo e Paraíso do Sul. A atividade contou com a presença da promotora de Justiça Sara Weiser Martins, de Restinga Sêca. No dia seguinte, 7 de agosto, Micheline conduziu nova capacitação voltada aos representantes dos órgãos de proteção à infância e juventude dos municípios de São Vicente do Sul, Mata, Cacequi, São Francisco de Assis e Manoel Viana. A promotora de Justiça Tayse Yamanaka, de São Vicente do Sul, acompanhou a atividade.

Durante as capacitações, foram abordados os fatores que contribuem para o processo de radicalização de adolescentes, especialmente no ambiente digital. Segundo o NUPVE, comunidades virtuais e jogos online têm sido utilizados como canais de cooptação por grupos extremistas, que se aproveitam da vulnerabilidade juvenil. O padrão identificado envolve jovens com poucas relações sociais, oriundos de famílias desestruturadas, vítimas de violência doméstica ou bullying, e frequentemente expostos a conteúdos violentos em plataformas digitais.

Diante desse cenário, o MPRS reforça a importância da atuação integrada entre famílias, escolas e profissionais da rede de proteção. O olhar atento de pais, professores e promotores pode ser decisivo na identificação de sinais precoces e na prevenção de possíveis episódios de violência extrema.



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