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Em encontro com MPRS e municípios do Vale do Taquari, empresa detalha projeto de monitoramento hidrometeorológico

Em encontro com MPRS e municípios do Vale do Taquari, empresa detalha projeto de monitoramento hidrometeorológico

claeidel

Para apresentar o projeto de instalação do programa de monitoramento hidrometeorológico no Estado do Rio Grande do Sul, em especial a distribuição das estações de monitoramento e o seu alcance na região do Vale do Taquari, a empresa MKS, contratada pela Defesa Civil Estadual, se reuniu, nesta sexta-feira, 18 de julho, no auditório do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) em Lajeado, com representantes de diversos municípios do Vale do Taquari. Presidido pelo promotor de Justiça Regional de Meio Ambiente da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas, Sérgio da Fonseca Diefenbach, o encontro também debateu os desafios e investimentos complementares necessários para obter o máximo de eficácia do sistema.

Durante a reunião, foram destacados os avanços tecnológicos que permitirão maior precisão e agilidade na captação e análise de dados meteorológicos, pluviométricos e hidrológicos. Nesse sentido, o projeto apresentado pela empresa MKS prevê a instalação de 130 pontos de monitoramento em diversas bacias hidrográficas do Estado até agosto deste ano, com sensores que transmitem dados em tempo real, a cada 15 segundos. O sistema conta ainda com câmeras e um software supervisório que permitirá o acompanhamento contínuo por parte do Estado e dos municípios, promovendo integração de dados de diferentes fontes, como satélites, radares e barragens.

“A atuação da Defesa Civil vai muito além da ação de resposta em momentos críticos: trata-se de um sistema que exige planejamento, tecnologia, conhecimento de riscos e atuação coordenada”, disse Diefenbach, ressaltando a importância da aproximação entre instituições e comunidades para o fortalecimento da cultura de prevenção.

Entre os temas debatidos, esteve também a necessidade de adequar a localização das estações de monitoramento, com atenção especial a áreas estratégicas nos Rios Forqueta, Carreiro e Taquari, bem como a municípios como Santa Tereza, Encantado e Marques de Souza. Representantes municipais sugeriram o aumento de estações a montante, com o objetivo de aprimorar a previsão de cheias e garantir maior tempo de resposta às comunidades.

Outro ponto importante discutido foi a necessidade de integração de dados das barragens ao sistema de monitoramento e a criação de uma legislação que obrigue a divulgação em tempo real dessas informações. A previsão hidrológica, modelagem de inundações e a criação de campanhas de comunicação à população também foram abordadas como pilares essenciais para uma gestão eficiente de riscos.



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