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Relatório Anual do MPRS mostra história de mulher vítima de violência doméstica que teve a vida transformada pelo trabalho da instituição

Relatório Anual do MPRS mostra história de mulher vítima de violência doméstica que teve a vida transformada pelo trabalho da instituição

claeidel

“Doze de dezembro de 2012 foi a última vez que eu apanhei”. Essa frase de Neusa Nunes marca o fim de um ciclo de violência e o início de uma nova vida. Após anos de agressões físicas, sexuais e emocionais, vividas tanto nas ruas quanto dentro de casa, ela decidiu romper com o sofrimento e buscar ajuda. Foi acolhida pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), onde encontrou apoio, orientação e escuta. Hoje, como agente de saúde, ela ajuda outras mulheres a fazerem o mesmo caminho, participando do projeto CAO na Estrada, que percorre o Estado capacitando profissionais da rede de proteção à mulher e promovendo a prevenção da violência de gênero.

Neusa é uma das pessoas que tiveram suas vidas transformadas pelo trabalho do Ministério Público e que teve a sua história mostrada em reportagem em vídeo para o Relatório Anual 2024 da instituição.





A promotora de Justiça Ivana Battaglin, coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher (CAOEVCM) do MPRS, destaca que o MPRS deu continuidade ao programa em 2024 “em razão da necessidade de auxiliar os promotores a ampliar e fortalecer as redes de enfrentamento à violência contra a mulher em suas respectivas comarcas, especialmente nas áreas mais afastadas e menos assistidas”. No ano passado, foram realizadas seis edições do projeto CAO na Estrada, abrangendo 139 municípios com participação de cerca de 2 mil pessoas.

Outros exemplos que estão no Relatório Anual são o de uma escola construída por voluntários – com articulação do MPRS – em apenas 100 dias no município de Cruzeiro do Sul, fortemente afetado pela enchente de maio de 2024 no Vale do Taquari; a construção de 22 casas com recursos do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), gerido pelo MPRS, em convênio com a Prefeitura de Pelotas e que mudou a vida de famílias que viviam em imóveis irregulares à beira do Canal São Gonçalo; além do trabalho do MP para levar o Tribunal do Júri a condenar a mais de 80 anos o homem que baleou uma escrivã de polícia em Rio Grande.


Acesse aqui a página do Relatório Anual 2024.



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