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Homem é condenado a mais de 24 anos de prisão por estupro de vulnerável em São Lourenço do Sul

Homem é condenado a mais de 24 anos de prisão por estupro de vulnerável em São Lourenço do Sul

claeidel

Um homem denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) em São Lourenço foi condenado pela Justiça a 24 anos, sete meses e cinco dias de reclusão, em regime inicial fechado, por estupro de vulnerável e fornecimento de bebida alcoólica à vítima. A sentença foi divulgada em 4 de junho.

Os crimes ocorreram entre 2019 e 2021, quando a vítima, então com idade entre 10 e 12 anos, era frequentemente atraída à casa do réu com oferecimento de balas, doces e bebidas alcoólicas. Segundo a denúncia do MPRS, o réu se aproveitando da relação de vizinhança, de proximidade familiar e da vulnerabilidade da criança, praticou atos libidinosos de forma repetida.

Durante o processo, a vítima prestou depoimento especial e relatou os abusos sofridos, comprovados por laudo psicológico, conversas por meio de aplicativo (WhatsApp) e por testemunhos de familiares.

A Justiça reconheceu a prática de delito continuado, destacando o sofrimento psíquico causado à vítima, que chegou a apresentar ideias suicidas. Conforme a denúncia, “a vítima apresentou entristecimento, com ideias de morte e medo, além do constrangimento e alterações sensoriais decorrentes da ingestão de álcool”.

O homem, de 57 anos, também foi condenado ao pagamento de indenização por danos morais no valor de cinco salários mínimos, a ser depositado em conta judicial em favor da vítima.

A promotora de Justiça Cristiana Müller Chatkin, de São Lourenço do Sul, responsável pelo caso, ressalta que “a condenação reflete o compromisso do Ministério Público com a defesa dos direitos das crianças e adolescentes, reafirmando que a proteção da infância é prioridade absoluta, conforme estabelece a Constituição Federal”.




Se você souber ou suspeitar de algum caso de violência que envolva criança ou adolescente, não se cale! A vida deles pode depender da sua denúncia.

Denunciar é rápido, sigiloso e salva vidas. Em caso de urgência ligue para o 190 (Brigada Militar). Em outros casos, procure o Conselho Tutelar, a Promotoria de Justiça ou Delegacia de Polícia mais próxima, ou ainda disque 100.

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