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MPRS promove capacitação para a implantação do Serviço Famílias Acolhedoras na Comarca de Cachoeira do Sul

MPRS promove capacitação para a implantação do Serviço Famílias Acolhedoras na Comarca de Cachoeira do Sul

claeidel

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio do Centro de Apoio Operacional da Educação, Infância e Juventude, participou de reunião nesta segunda-feira, 2 de junho, para a implementação do Serviço Famílias Acolhedoras nos três municípios da Comarca de Cachoeira do Sul.

O encontro foi promovido pela promotora de Justiça Débora Jaeger Becker para proporcionar capacitação e diálogos para a concretização da implementação do serviço nos municípios de Cachoeira do Sul, Cerro Branco e Novo Cabrais, que integram a Comarca.

A coordenadora do CAO da Infância, Cristiane Corrales, ressaltou que os municípios Cerro Branco e Novo Cabrais estão ainda em fase de formação das equipes e captação de famílias, e Cachoeira do Sul não tem ainda a lei municipal para instituir o serviço.

“A adesão ao serviço em todo o Estado é uma medida urgente e necessária e o MPRS, cumprindo seu dever legal no sentido de proteger crianças e adolescentes, trabalha para a expansão da oferta de famílias acolhedoras nos municípios que ainda não oferecem esse serviço, para que mais crianças e adolescentes possam ser acolhidos”, ressalta a promotora.

Participaram da reunião os prefeitos de Cerro Branco, Bruno Radtke, e de Cachoeira do Sul, Leandro Balardin, a juíza Lilian Astrid Ritter e representantes dos Conselhos Tutelares, do Serviço Social e da Saúde dos municípios e do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente.

SERVIÇO DE FAMÍLIA ACOLHEDORA

O acolhimento familiar consiste em conceder a guarda temporária de crianças e adolescentes afastados dos responsáveis legais para famílias que tenham interesse e com condições comprovadas de oferecer os meios necessários à saúde, à educação, à alimentação, à habitação e ao lazer. As famílias da comunidade são cadastradas e capacitadas para receberem em suas casas, por um período determinado, estas crianças ou adolescentes, dando-lhes amparo, aceitação, amor e a possibilidade de convivência familiar e comunitária, garantindo uma atenção individualizada.

COMO FUNCIONA O SERVIÇO

As famílias se cadastram e passam por uma formação. Cada família recebe uma criança ou adolescente por vez, mas também pode acolher um grupo de irmãos. A família acolhedora é acompanhada por uma equipe técnica e conta com auxílio financeiro.

QUEM PODE SER ACOLHIDO

Meninos e meninas de 0 a 18 anos incompletos, que tiveram os seus direitos ameaçados ou violados e receberam medidas de proteção.

QUEM PODE SER FAMÍLIA ACOLHEDORA

Todas as configurações familiares são bem-vindas ao programa, como mãe ou pai solo e casais heterossexuais e homoafetivos.



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