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Acusado pelo MPRS é condenado a 55 anos de prisão por assalto a banco e tentativas de latrocínio em Santana da Boa Vista

Acusado pelo MPRS é condenado a 55 anos de prisão por assalto a banco e tentativas de latrocínio em Santana da Boa Vista

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A Justiça condenou um assaltante de banco acusado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) a 55 anos, um mês e 23 dias de prisão, além de multa, por assalto a estabelecimento bancário com reféns, demais roubos majorados, tentativas de latrocínio e receptação em Santana da Boa Vista, no Sul do Estado. O condenado — que segue no sistema prisional — e mais três comparsas invadiram uma agência em abril de 2022. Dois deles morreram após troca de tiros com policiais e um terceiro não foi identificado.

A condenação, na 2ª Vara Judicial de Caçapava do Sul, ocorreu no dia 21 de fevereiro deste ano. Para o promotor de Justiça Gustavo Blumer Alves, que atua na Comarca, “trata-se de crimes de elevada gravidade e que causaram grande comoção popular na cidade de Santana da Boa Vista e região. Não bastassem as consequências já observadas em delitos desta natureza, no caso, os crimes foram praticados de forma absolutamente reprovável, agredindo, lesando e colocando em risco diversas vítimas, além de ameaçar toda a comunidade. Nessa linha, apesar de, em tese, serem cabíveis alguns reparos na sentença, o MPRS recebe com satisfação a decisão judicial”.

A denúncia sobre este assalto foi oferecida no mês de agosto de 2022 pelo promotor de Justiça Gabriel Munhoz Capelani. Na ocasião, foram apontados os delitos de associação criminosa, receptação de carro roubado, roubo majorado do banco, além de três armas dos vigilantes da agência, duas tentativas de latrocínio contra PMs e, durante fuga, já em outro município, roubos majorados de arma e caminhonete.

NOVO CANGAÇO

No dia 8 de abril de 2022, quatro criminosos invadiram uma agência em Santana da Boa Vista e, enquanto dois mantinham funcionários reféns para roubar o cofre, outros dois encaminharam demais funcionários e clientes para a parte externa do banco com o objetivo de fazer um cordão humano. Este tipo de ação é chamada pelas autoridades de segurança de “novo cangaço”.

Durante o roubo, houve troca de tiros com a Brigada Militar e dois criminosos foram baleados. Um deles morreu no local e o outro foi colocado pelos demais comparsas, junto com três reféns, em um carro. Nenhuma vítima ficou ferida. Antes de fugirem, os assaltantes atiraram várias vezes, acertando diversos imóveis. Na fuga, já na cidade de Encruzilhada do Sul, os reféns foram soltos e os ladrões ainda roubaram um carro e uma arma na residência de um morador do interior do município. O assaltante ferido morreu posteriormente e o quarto envolvido ainda não foi identificado.



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