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Seminário no MPRS capacita sobre prevenção e combate à violência doméstica

Seminário no MPRS capacita sobre prevenção e combate à violência doméstica

samantha

O Ministério Público foi sede, na manhã desta terça-feira, 29 de março, do seminário Violência Doméstica – Importância e desafios da rede comunitária, promovido pelo Programa RS Seguro por meio do Comitê Interinstitucional de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (EmFrente, Mulher). O evento foi voltado a líderes de comunidades em situação de vulnerabilidade, com o objetivo de capacitá-los sobre modelos de ação no combate e prevenção da violência doméstica contra a mulher.

Para o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Júlio César de Melo, que participou da abertura do Seminário, juntamente com a promotora Carla Carrion Frós, coordenadora do Grupo Especial de Prevenção e Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Gepevid) e o secretário executivo do RS Seguro, delegado Antônio Padilha, “eventos como esse demonstra a compreensão das instituições de que somente o somatório de esforços poderá trazer melhores resultados na proteção e acolhimento a essas mulheres em situação de violência”.

Na ocasião, foi firmada uma parceria para implantação, no Estado, de uma iniciativa que oferece abrigo temporário em hotéis da rede Accor para mulheres em situação de violência e seus filhos. O Programa Acolhe, idealizado pelo Instituto Avon e Accor, com apoio técnico do Instituto para Desenvolvimento Sustentável, visa somar esforços ao trabalho da rede de acolhimento em abrigos oficiais, geridos pelos municípios, ampliando a rede de apoio com abrigamento, atendimento social, jurídico e psicológico.

Para a coordenadora do Gepevid, Carla Frós, “a violência contra a mulher é um problema social, cultural e de saúde pública. A prevenção e o combate envolvem políticas públicas e investimentos dos setores públicos e privados para a construção de uma rede articulada. Não podemos trabalhar com uma das melhores legislações do mundo, como é considerada a Lei Maria da Penha, se não tivermos um local seguro para encaminhar uma mulher em situação de violência doméstica quando finalmente consegue romper com o ciclo da violência”.

O acordo é assinado por representantes da Secretaria da Segurança Pública, Secretaria da Justiça e dos Sistemas Penal e Socioeducativo, Secretária da Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência, Polícia Civil, Brigada Militar e Instituto Avon.



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