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Fórum do Álcool realiza primeira reunião virtual

Fórum do Álcool realiza primeira reunião virtual

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Com a palestra, O Álcool na Pandemia, o Ministério Público do Rio Grande do Sul, por meio do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões (Caoijefam), realizou nesta segunda-feira, 14 de setembro, a primeira reunião virtual do Fórum Permanente de Prevenção ao Fornecimento e ao Consumo de Bebida Alcoólica na Infância e na Adolescência. Representantes da rede de proteção que compõem o fórum relataram como estão abordando o tema durante o período de isolamento social. Participaram em torno de 60 pessoas.

Coordenadora do Caoijefam e do Fórum do Álcool, a promotora de Justiça Denise Casanova Villela destacou que debater a temática do álcool na pandemia é atual e importante, visto que as crianças e adolescentes se espelham nas atitudes dos pais ou responsáveis. “Neste período de isolamento social, é fundamental que os educadores continuem a conversar sobre este tema”, afirmou Denise. Ainda, a promotora enalteceu a presença expressiva dos parceiros neste novo formato de reuniões, por videoconferência.

ÁLCOOL NA PANDEMIA

Na palestra O Álcool na Pandemia, o médico psiquiatra Fábio Montano Wilhelms, do Serviço Biomédico do MP, destacou que a proximidade cotidiana com os pais acentuou a relevância dos modelos de comportamento em relação à formação da identidade e personalidade dos filhos. “Os pais oferecem modelos de conduta que se perpetuam através de gerações”, salientou.

O médico citou dados da Organização Mundial da Saúde que apontam que em torno de 5,3% de todas as mortes no mundo resultam do uso nocivo do álcool, que é um fator causal para mais de 200 doenças e lesões. “O uso de álcool debilita o sistema imunológico, reduzindo a capacidade de enfrentar doenças infecciosas e, por exemplo, aumenta o risco da síndrome do desconforto respiratório agudo, uma das complicações mais graves da Covid-19”, afirmou.

Wilhems ressaltou também que, como o cérebro de crianças e adolescentes ainda não atingiu neurodesenvolvimento pleno, nessa etapa da vida, ocorre um menor controle do impulso de utilizar substâncias nocivas simultaneamente a uma maior vulnerabilidade aos efeitos de álcool e drogas.

“Os jovens são mais sensíveis aos efeitos de álcool e drogas, que são neurotóxicos e inibem a maturação de áreas do cérebro. Eles estão em um período crucial na formação da identidade e maturação da personalidade, que podem ser prejudicados pelo uso de álcool. Como resultado, as capacidades de gerenciamento de impulsos, cooperação, tomadas de decisão responsável e resolução de conflitos podem ficar deterioradas.”

Clique aqui para acessar a apresentação a palestra.



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