Menu Mobile

Denunciados pela morte de Teréu vão à júri popular

Denunciados pela morte de Teréu vão à júri popular

flaviaskb

Na próxima segunda-feira, 03, a partir das 9h30, a 1ª Vara do Júri da Capital fará a primeira de três sessões de julgamento da morte de Cristiano Souza da Fonseca, o Teréu. Atuarão em plenário os promotores de Justiça Lúcia Helena Callegari e Eugênio Paes Amorim. O processo tramitou em Charqueadas, mas a Justiça da Comarca determinou o desaforamento do julgamento. O primeiro júri será dos réus Luciano Alves Pereira, Rudinei Henrique de Abreu e Rudinei Pereira da Silva. No dia 04 de julho, está marcada a sessão de julgamento de Daniel Pereira Lopes, Paulo Márcio Duarte da Silva e Érick Brum Vaz. Já em 08 de agosto, deve ocorrer o júri de Ubirajara da Silva Barbosa e Fernando Gilberto de Oliveira Araújo.

Os réus foram denunciados pelo MP em junho de 2015 pelo crime de homicídio triplamente qualificado – motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Em 07 de maio daquele ano, entre 10h30 e 11h, no interior do refeitório A da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, os denunciados asfixiaram Teréu até a morte.

CONDUTAS

A denúncia do MP aponta que Ubirajara da Silva Barbosa coordenou a atividade dos demais imputados. Ele reuniu-se, ao fundo do refeitório com os outros presos que cometeram o crime e, em seguida, foi até a entrada do local para observar a movimentação da vítima e dos demais detentos, bem como dos servidores da penitenciária, distraindo a atenção deles. Depois, deu a ordem para o homicídio e foi até o pátio conversar com os apenados próximos a Teréu, evitando que eles tomassem providências para evitar a morte.

Paulo Márcio Duarte da Silva foi o intermediário entre Ubirajara e os demais denunciados, observando a movimentação da vítima e dos detentos, repassou aos comparsas o sinal para darem início ao ataque e foi um dos que asfixiaram a vítima com sacolas plásticas. Foi ele quem verificou a ausência de sinais vitais de Teréu, para se certificar do êxito da empreitada criminosa.

Luciano Alves Pereira, Rudinei Henrique e Rudinei Pereira atacaram a vítima pelas costas, também sendo responsáveis pela asfixia. Fernando Gilberto de Oliveira Araújo foi quem alcançou as sacolas plásticas e auxiliou na observação dos agentes da Susepe, além de controlar a entrada e saída de outros detentos do refeitório.

Daniel Pereira Lopes pisou sobre Teréu, já subjugado, facilitando sua morte por asfixia, além de arrastá-lo para a parede do refeitório, para evitar a visualização pela guarda. Erick Brum Paz auxiliou na asfixia da vítima, também monitorou a movimentação no refeitório e foi quem retirou do local as sacolas utilizadas para a morte.

MOTIVAÇÃO

Conforme a denúncia, o motivo foi torpe, pois a morte teve o intuito de assegurar a hegemonia de uma facção criminosa com atuação no interior dos estabelecimentos penitenciários do Estado.



USO DE COOKIES

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul utiliza cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação.
Clique aqui para saber mais sobre as nossas políticas de cookies.