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Audiência pública discute realização de carnaval de rua de 2016 na Capital

Audiência pública discute realização de carnaval de rua de 2016 na Capital

marco

Com o objetivo de iniciar as discussões sobre um cronograma com as datas das apresentações de blocos no carnaval de rua de 2016, tanto na Cidade Baixa como na Orla do Rio Guaíba, a Promotoria de Defesa do Meio Ambiente de Porto Alegre realizou, na noite desta quarta-feira, 2, uma audiência pública. As discussões, realizadas no auditório Marcelo Kufner fazem parte de um inquérito civil que acompanha a organização do carnaval de rua na Capital.

A audiência contou com a participação dos Promotores Alexandre Sikonowski Saltz e Josiane Superti Brasil Camejo, de representantes da Prefeitura, Brigada Militar, Empresa Pública de Transporte e Circulação – EPTC, além de moradores e de 20 blocos que fazem o carnaval de rua.

Inicialmente, a Promotora de Justiça Annelise Monteiro Steigleder destacou que o objetivo do MP é buscar “uma solução que seja boa” tanto para os participantes do carnaval quanto para os moradores da Cidade Baixa.

Em seguida, o Secretário Municipal da Juventude, Diego Buralde, apresentou as possíveis datas em que o carnaval de rua será realizado. Os representantes do Grupo Austral e Opinião Produtora, que serão responsáveis pela organização do carnaval, informaram algumas decisões que já foram adotadas, como a contratação de banheiros químicos.

Conforme o Secretário, a Prefeitura constatou que o carnaval de rua “cresceu demais” e é preciso que a orla seja melhor aproveitada, uma vez que é privilegiada para receber um grande número de pessoas.

Também o Comandante do 9º BPM da Capital, Ten. Cel. Marcus Vinicius Gonçalves Oliveira, enfatizou que a preocupação do poder público e em especial da Brigada Militar é com o grande número de frequentadores do carnaval que, por vezes, pode gerar um grande número de ocorrências policiais.

No prosseguimento da audiência, diversos representantes de blocos manifestaram sua opinião sobre o carnaval de rua. Representando diversos blocos, Waldemar “Pernambuco” de Moura Lima apresentou dados históricos, destacando que o carnaval de rua é uma tradição histórica das ruas da Cidade Baixa. Também informou que todos os blocos, em anos anteriores, respeitaram horários e as combinações feitas com os órgãos públicos. A audiência ainda contou com a participação de moradores da Cidade Baixa. A representante da Associação dos Moradores, Shirley Nunes, mostrou preocupação com a sujeira e algazarra após o horário de encerramento da folia. Também outros moradores informaram não serem contrários à realização do carnaval no bairro, mas sim com a chamada dispersão, que é quando os desfiles terminam. Segundo alguns moradores, depois que ela ocorre muitos frequentadores permanecem no bairro até altas horas, o que não ocorria, por exemplo, se a dispersão acontecesse na orla do Guaíba.

Ao final, a Promotora Annelise Monteiro Steigleder informou que a expectativa é de que o cronograma com as datas e o nomes dos blocos que se apresentarão saia já numa próxima reunião, prevista para ser realizada nos próximos dias.



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