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Canguçu: estudante de Engenharia é condenado pela morte de jovem

Canguçu: estudante de Engenharia é condenado pela morte de jovem

grecelle

Após 12 horas de julgamento, terminou, na noite da última quinta-feira, 16, em Canguçu, o júri do caso Maiára Khöler, morta em 2012. O réu, Bernardo Bubolz Böhm, estudante de Engenharia na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), foi condenado a 13 anos de reclusão em regime fechado, pelos crimes de homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e asfixia) e ocultação de cadáver.

Bernardo já estava preso havia dois anos e sete meses, desde o oferecimento da denúncia. O veredito foi proferido por volta das 21h para um plenário lotado de familiares de Bernardo e de Maiára, além de amigos de ambos, imprensa, estudantes e a comunidade que acompanhou durante todo o dia o caso e a atuação da acusação e da defesa.

O caso gerou grande comoção na cidade, mobilizando centenas de pessoas, inclusive com passeata no dia do julgamento. Os familiares de Maiára enalteceram a atuação do Promotor de Justiça Bill Jerônimo Scherer, que em diversos momentos emocionou os presentes.

O CASO

Bernardo era estudante universitário, integrante de uma das famílias mais influentes da cidade. Em julho de 2012, após ser pressionado por Maiára a assumir publicamente um relacionamento que mantinham, contrariado pela notícia de que ela estaria grávida, o réu estrangulou a vítima e escondeu o corpo em propriedade rural de sua família.

Maiára ficou desaparecida por três dias, até ser encontrada morta, no dia 10 de julho, em um matagal na localidade do Rincão dos Maias, 1º Distrito. Durante as investigações, apesar das suspeitas da Polícia, o universitário não confirmou a autoria do crime, sustentando que, na noite em que Maiára desapareceu, estava em uma confraternização com amigos, tese que foi derrubada no plenário do júri.



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