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Operação Imigrante é detalhada durante coletiva na Promotoria de Campo Bom

Operação Imigrante é detalhada durante coletiva na Promotoria de Campo Bom

grecelle

Integrantes do Ministério Público e da Brigada Militar detalharam no final da manhã desta sexta-feira, 12, a Operação Imigrante, deflagrada para desarticular uma quadrilha de roubo de carros no Vale do Sinos. Participaram da entrevista coletiva o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Marcelo Dornelles; a Promotora de Justiça de Campo Bom que coordenou os trabalhos, Ivanda Valiati; o Comandante do Comando Regional de Policiamento Ostensivo do Vale do Sinos, Tenente-Coronel Carlos Marques; e os Promotores de Justiça Luciano Vaccaro e Letícia Pacheco de Sá. A Operação Imigrante é assim chamada em alusão ao bairro onde iniciaram as investigações, em Campo Bom.

Eles informaram que no desenrolar dos trabalhos foram encontradas uma farda da Guarda Municipal de Novo Hamburgo, uma touca ninja e uma capa de colete à prova de balas. Os itens seriam utilizados pelo bando como forma de abordar as vítimas que, depois, seriam extorquidas para obter seus bens de volta. Também foram apreendidos dois revólveres calibre 38, uma pistola calibre 9mm, uma pistola calibre 380mm, uma espingarda calibre 12, além de farta munição. Ainda, documentos e placas de veículos, tarjetas de identificação de município de automóveis, celulares, chips, câmeras fotográficas, rádios de carro, lacres plásticos, 560 g de maconha, R$ 800 em notas falsas, três máquinas de cartão, cheques e chaves de carros.

Até o final da manhã, cinco dos nove mandados de prisão preventiva foram cumpridos. Uma pessoa também foi presa em flagrante por posse de drogas. O suplente de Vereador de Campo Bom Marcelo Israel de Lima Chagas é um dos detidos. Conforme a Promotora de Justiça Ivanda Grapiglia Valiati explicou aos jornalistas, ele gerenciava o grupo criminoso e extorquia e recebia os pagamentos das vítimas, principalmente no bar de sua propriedade, no Centro de Campo Bom.

Apesar de já haver comprovação de 20 vítimas de extorsão da quadrilha, o MP acredita que há mais pessoas lesadas pela organização criminosa. “Aqueles que não notificaram às autoridades e que tiverem agora interesse podem procurar o MP ou a Delegacia de Polícia, que serão ouvidas e seus depoimentos serão mantidos em sigilo”, afirmou a Promotora de Justiça.

Durante a coletiva de Imprensa, o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Marcelo Dornelles, parabenizou a todos os envolvidos no trabalho capitaneado pela colega Ivanda Valiati. Ele também frisou a importância do apoio da Brigada Militar nos trabalhos. “A atuação foi imprescindível desde o início”, disse. Dornelles também fez um agradecimento aos integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Assessoria de Segurança Institucional do MP, que atuaram na operação, e à Polícia Civil da região.

Ouça aqui a Rádio MP.



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