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Prefeitura revoga termo que desobrigou empresa de realizar obras do entorno da Arena do Grêmio

Prefeitura revoga termo que desobrigou empresa de realizar obras do entorno da Arena do Grêmio

grecelle

A Prefeitura de Porto Alegre revogou o termo de compromisso que havia sido firmado com a Construtora OAS, em abril de 2012, que desobrigava a empresa de realizar obras no entorno da Arena do Grêmio e transferia a responsabilidade para o Município. Outras melhorias, que estavam previstas, foram excluídas desse contrato. A revogação foi publicada na sexta-feira, 21, no Diário Oficial do Município

Para não ingressar na Justiça contra a prefeitura e a construtora, a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público do Ministério Público cobrou que esse termo fosse revogado. Desde abril, o Executivo já indicava que faria o cancelamento.

A OAS já reconheceu a competência em realizar, pelo menos, parte das obras de melhoria no entorno. A construtora ainda não informou quais irá realizar e com quais não irá se comprometer.

ENTENDA O CASO

Em outubro de 2013, a Promotoria e o Ministério Público de Contas expediram recomendação ao Prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, para que não fossem realizadas obras no entorno da Arena com recursos públicos até que a Justiça Estadual se manifestasse.

Na época, o Ministério Público havia instaurado inquérito civil para acompanhar a situação das obras e durante a investigação tomou conhecimento do Termo de Compromisso firmado entre o Município e a OAS. O documento transferiu as responsabilidades relativas às medidas mitigadoras do entorno do estádio, da construtora para o Poder Público Municipal. Estas medidas estão previstas no Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) e têm a finalidade de reduzir o impacto negativo ao ambiente natural e artificial causado pela obra e garantir a mobilidade urbana, bem como a acessibilidade do local.

A Promotoria de Defesa do Meio Ambiente conseguiu que fosse sustado parcialmente o Termo de Compromisso. O MP solicitou, ainda, que não fossem expedidas licenças ou autorizações para a construção dos prédios comerciais e do Complexo Arena, enquanto as medidas compensatórias não fossem executadas. A ação foi assinada, em janeiro de 2013, pelos então Promotores de Justiça do Meio Ambiente de Porto Alegre, Carlos Roberto Lima Paganella, Alexandre Sikinowski Saltz, Ana Maria Moreira Marchesan e Annelise Monteiro Steigleder.

Clique aqui para acessar a ação civil pública.



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