Exumação de corpo não é necessária
O Ministério Público de Santa Maria manifestou-se no sentido da desnecessidade da exumação do corpo da advogada, Thyane Jonko Marchioro, que faleceu no dia 31 de dezembro de 2006, 15 dias após levar um tiro na cabeça. A determinação havia sido dada pelo juíz Ulysses Fonseca Louzada, da 1ª Vara criminal da cidade.
Segundo o promotor de Justiça Joel Oliveira Dutra, as informações solicitadas pela Justiça já estão comprovadas pelos laudos periciais. Como por exemplo, a trajetória do tiro que matou Thyane, bem como a distância do disparo, fatores que excluíram a possibilidade de suicídio, como a Polícia de início havia concluído.
O médico e noivo da vítima Alexandre Sacol Pereira foi denunciado pelo Ministério Público como autor do homicídio. O laudo pericial do Departamento de Criminalística da Secretaria da Segurança Pública do Estado concluiu que “a versão apresentada por Alexandre é incompatível com as provas e indícios apresentados”.
Logo após o acontecido, na noite do dia 14 de dezembro, Thyane foi encaminhada ao Hospital de Caridade pelo próprio noivo. Posteriormente o denunciado foi detido pela Brigada Militar quando tentava embarcar em um táxi, com as roupas sujas de sangue. A versão de Alexandre era de que ela disparou contra a própria cabeça após uma discussão da relação. (Por Francine Herpich)