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Quinze décadas de história

Quinze décadas de história

marco
O Palácio do Ministério Público completou 150 anos e visitações serão abertas no prédio que foi cenário de importantes acontecimentos

O Palácio do Ministério Público é uma realidade. O projeto de restauro concebido não beneficiou somente a Instituição, mas toda comunidade gaúcha. O prédio histórico, que serve de representação institucional e abriga a memória do Ministério Público, não é palco apenas de atividades relacionadas à classe de Promotores e Procuradores de Justiça, mas de eventos culturais. Também é lugar de visitação do público. Por isso, a Casa mantém suas portas permanentemente abertas à sociedade. E por ter completado, dia 7 deste mês, 150 anos de existência, o Ministério Público programou para a próxima semana, entre 24 e 28 de setembro, uma visitação com atrações especiais ao prédio também conhecido como Forte Apache. Além de um passeio guiado pelo prédio que foi cenário de relevantes acontecimentos da história do Rio Grande do Sul, ainda será apresentado um filme sobre o trabalho de restauração da edificação.

RESTAURAÇÃO

O imóvel situado na Praça Marechal Deodoro 110, de frente para a Praça da Matriz, foi sede do Governo do Estado e residência oficial de Júlio de Castilhos. Está cadastrado como o quinto tombamento no Departamento de Administração do Patrimônio do Estado. Foi disponibilizado ao Ministério Público em 19 de junho de 1998, através da Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos. A responsabilidade técnica pelo projeto de restauração foi da arquiteta Ediolanda Liedtke. As obras foram executadas em 22 meses e sua inauguração como Palácio do Ministério Público aconteceu em 10 de dezembro de 2002. Agendamentos podem ser feitos no Memorial do Ministério Público através do fone (51) 32888650 ou e-mail memorial@mp.rs.gov.br. Para conhecer mais sobre o Palácio do Ministério Público o cidadão pode acessar o site www.mp.rs.gov.br/memorial. O Memorial é coordenado pela servidora Vanessa Cutin Scliar.

MEMORIAL

No subsolo do prédio construído em 1857 e que entre os anos de 1896 e 1921 foi Palácio Provisório, existem alas com amplo espaço para eventos e exposições. O prédio foi adaptado para receber as instalações do Gabinete do Procurador-Geral de Justiça do Rio Grande do Sul e do Memorial do Ministério Público, que resgata a história da Instituição com exposições de peças e acervo documental. O Memorial também promove seminários tematizando a trajetória e as perspectivas do Ministério Público e ainda desenvolve projetos junto à comunidade, esclarecendo os mecanismos disponíveis para o exercício da cidadania.

PATRIMÔNIO

Com a restauração do prédio, o Ministério Público contribuiu para preservar o patrimônio histórico e ainda utiliza esse espaço para recuperar e contar sua memória. Na edificação há um auditório com capacidade para 100 pessoas. No topo do prédio pode ser avistada uma torre que, a partir de 1899, serviu de Observatório Meteorológico do Estado. Mas o que mais chama atenção na edificação são dois arcos de tijolos à vista descobertos em seu subsolo durante a restauração. Já no prédio anexo com acesso pela rua Jerônimo Coelho, coberto com telhas de ardósia e sustentado por tesouras de madeira e tirantes de ferro, há um auditório com platéia e mezanino.

HISTÓRICO

O coordenador do Gabinete de Apoio e Planejamento Institucional, Victor Hugo Palmeiro de Azevedo Neto, disse que “o único prédio onde transitaram, de uma forma ou outra, todos os poderes constituídos do Estado”, o Forte Apache é um dos mais antigos prédios públicos de valor histórico da Capital e, “para gáudio de todos, continua de portas abertas à comunidade gaúcha”. O Promotor de Justiça frisa que o Ministério Público resgatou não apenas um imóvel histórico ao povo rio-grandense, mas preservou a herança que está intrínseca nos fatos e nas personalidades que pelo Palácio passaram, “a fim de que não esqueçamos, jamais, as nossas origens e valores”. Assim, seja sob a denominação de Palácio Provisório, Forte Apache ou Palácio do Ministério Público, “o fato é que, ao completar 150 anos e sobrevivendo à voragem dos anos, o prédio tornou-se novamente importante centro cívico e cultural do Estado”, destaca Victor Hugo Palmeiro de Azevedo Neto.




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