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Dentista no banco dos réus

Dentista no banco dos réus

marco
Ele matou a namorada e alegou que pensava tratar-se de um ladrão

Um caso que ganhou repercussão na mídia no primeiro mês do ano de 2000 será julgado na próxima quarta-feira, 19, no plenário da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. O dentista Daniel Ghidalevich, 40 anos, estará sentado no banco dos réus para responder pela morte da sua namorada, a dermatologista Denise Walker Christini, 37. O homicídio ocorreu no final da noite de 27 de janeiro daquele ano, na rua São Manoel 580, apartamento 301, no bairro Santana. O promotor de Justiça Luís Antônio Portela representará o Ministério Público no plenário. A sessão será presidida pelo juiz Luís Felipe Paim Fernandes. O réu será defendido pelo criminalista Amadeu Weinmann.

Denise, que era médica residente no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, foi alvejada com um tiro no peito pelo namorado que morava sozinho. O disparo de revólver calibre 38 foi contra a porta do apartamento, onde do outro lado estava a vítima. Daniel afirmou ter sido um acidente. Contou que ouviu alguém forçando a porta, indagou quem era e não obteve resposta. Após pegar a arma no criado-mudo, se aproximou da porta e perguntou novamente quem estava no outro lado. Como a porta de madeira continuava sendo forçada por alguém que não se identificava, atirou. Em seguida ouviu seu nome ser pronunciado pela namorada e ao abrir a porta deparou-se com ela ensangüentada caída no chão. A médica foi levada ao Hospital de Pronto Socorro, mas acabou falecendo.



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