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Caxias: Força-Tarefa e PF desarticulam quadrilha

Caxias: Força-Tarefa e PF desarticulam quadrilha

damiani
Pais e esposas dos traficantes auxiliavam no tráfico comandando as operações de dentro da prisão

Policiais da Força-Tarefa do Ministério Público do Rio Grande do Sul e da Polícia Federal desarticularam na manhã desta quarta-feira em Caxias do Sul uma organização criminosa envolvida no tráfico internacional de drogas.

Foram realizadas 12 prisões preventivas desde o início da manhã desta quarta-feira e um flagrante, os pais do líder da organização estavam de posse de 2 quilos de cocaína. A operação se estendeu por bairros e vilas da cidade. Os presos foram levados para interrogatório na Delegacia da Polícia Federal de Caxias do Sul. Todos, inclusive os que já estão na cadeia, resultado de operações anteriores, tiveram suas prisões preventivas decretadas.

O trabalho iniciado em dezembro de 2006 pela Promotoria Especializada Criminal de Porto Alegre cruzou informações com a Polícia Federal que já vinha investigando, desde setembro, a atuação da quadrilha. “No cruzamento de dados confirmamos a descoberta de uma rede de trafico centralizada em Caxias e passamos a monitorá-los” disse o promotor de Justiça, Mauro Rockembach, que comandou as investigações pelo Ministério Público. Segundo ele, a quadrilha comercializava mais de 50 quilos de cocaína por mês na região da serra.

Durante as investigações ocorreram prisões como a do último dia 7 de fevereiro, onde um traficante trazia da Bolívia 1 quilo de cocaína em cápsula no estômago. No período de setembro a fevereiro foram realizadas dez prisões. Mesmo dentro da cadeia, alguns destes presos continuavam negociando cargas de entorpecentes através de telefones celulares.

A operação denominada pela Polícia Federal de Savana e pelo Ministério Público de Guns N’oses é porque, além da cocaína, também envolvia o comércio ilegal de armas e as mulheres dos presos, que atuavam no tráfico enquanto os maridos estavam na cadeia.

Os traficantes utilizavam carros ônibus e até prostitutas para transportar cocaína-base, que segundo o delegado de Polícia Federal, Noerci da Silva Melo, era beneficiada em laboratório. “A cocaína-base tem um alto poder de concentração e com um quilo é possível conseguir até 5 quilos da droga”, destacou o delegado.

A operação envolveu 110 agentes federais e policiais que atuam na Força-Tarefa do Ministério Público, além de agentes de Inteligência da Brigada Militar.



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