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Chefe do Ministério Público faz prestação de contas na Assembléia Legislativa

Chefe do Ministério Público faz prestação de contas na Assembléia Legislativa

Inserido no processo de necessária transparência das Instituições do Estado, o Procurador-Geral de Justiça do Rio Grande do Sul, Cláudio Barros Silva, comparecerá à Assembléia Legislativa nesta quarta-feira, (15/5), às 14h, cumprindo determinação da Constituição Estadual, para efetuar a prestação de contas da Instituição. O Chefe do Ministério Público entregará aos deputados estaduais o Relatório Anual de Atividades referente ao ano de 2001. Perante o Parlamento, também discorrerá sobre as realizações do Ministério Público. Uma pequena fotografia da atuação da Instituição no ano que passou mostra que o Procurador-Geral de Justiça manifestou-se em 12.772 processos. Desses, destacam-se 202 ações diretas de inconstitucionalidade. Em 2001, a Procuradoria de Prefeitos ofereceu 68 denúncias contra os administradores públicos. Na matéria de família e sucessões, houve a participação do Ministério Público em 16.447 separações judiciais, 14.810 divórcios e 11.881 manifestações em processos de investigação de paternidade.A área referente à criança e ao adolescente foi tratada com absoluta prioridade pelo Ministério Público. Foram propostas 1.367 ações de suspensão ou destituição do pátrio poder por abandono, abuso sexual, maus-tratos, negligência e outros motivos. Houve, ainda, o oferecimento de 306 representações pela prática de crime contra a vida e 4.447 representações por furto ou roubo e 71 por latrocínio. O Ministério Público também promoveu 555 visitas ou inspeções em estabelecimentos e participou de 2.207 encontros nas comunidades.Nas Promotorias de Defesa Comunitária, foram firmados 3.888 termos de ajustamento de conduta nas áreas de propaganda abusiva e enganosa, mensalidades escolares, serviços públicos (transportes, telefonia, energia elétrica, água e esgoto), descumprimento contratual, loteamentos irregulares, produtos (rótulos, adulterações), planos de sáude, consórcios e questões ambientais. Na matéria criminal, onde o Ministério Público é o titular da ação penal, foram recebidos no Juizado Comum, em 2001, 106.348 inquéritos policiais e oferecidas 37.981 denúncias.Outros dados constantes no relatório e que merecem ser ressaltados são os seguintes: o Ministério Público denunciou, no ano passado, 1.533 pessoas pela prática de homicídio. Foram condenados 1.053 pelo Tribunal do Júri e absolvidos 662. Também foram oferecidas 940 denúncias por furto de veículo e 6.294 por furto contra residências ou estabelecimentos comerciais. Por extorsão mediante seqüestro, aconteceram 19 denúncias, e por receptação de veículos ou peças, 826. Por roubo contra pedestre foram ofertadas 1.636 denúncias, assim como feitas 130 denúncias por assalto a bancos ou transportes de valores; 217 por roubo em transporte coletivo. Por latrocínio em residência ou estabelecimento comercial, foram feitas 153 denúncias. Pelo mesmo crime cometido em transporte coletivo ocorreram 15 denúncias e, contra criança e adolescente, cinco. Houve, ainda, 1.052 denúncias por crimes contra a administração pública; 1.461 por tráfico de entorpecente e 3.385 por porte de tóxicos. Foram registradas 94 denúncias pela prática de lesões graves contra crianças e 958 por estupro ou atentado violento ao pudor. Ocorreram, ainda, 39 denúncias por tortura, 10 por racismo e 333 por crimes contra o meio ambiente.Passaram pelos presídios, com prisões provisórias, em 2001, 4.677 pessoas, sendo que 1.513 a pedido do Ministério Público. No período, foram realizadas 1.603 sessões do Tribunal do Júri. No Juizado Especial Criminal, foram recebidos 130.798 termos circunstanciados, oferecidas 1.286 denúncias orais, 7.750 escritas e propostas 21.556 transações. A Promotoria Especializada Criminal se notabilizou pela investigação do crime organizado e de difícil apuração pela autoridade policial. Os Promotores de Justiça foram designados para acompanhar a CPI que apurou a segurança pública no Estado. Na área de combate à improbidade administrativa, o Ministério Público emitiu 145 portarias de instauração de inquéritos civis e ajuizou 13 ações. Foram ajuizadas também 53 ações civis públicas na defesa ambiental e 20 ações na defesa do consumidor na Capital. O Ministério Público também priorizou o combate aos crimes contra a ordem tributária no Estado.



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