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Empresário envolvido em acidente é condenado por homicídio doloso

Empresário envolvido em acidente é condenado por homicídio doloso

celio

O empresário Leonardo Sichonany de Almeida foi condenado a seis anos de reclusão pelo Tribunal do Júri de Porto Alegre, por cinco votos contra dois, por crime de homicídio simples.

No dia 11 de agosto de 1997, ele saiu da Cervejaria Dado Bier com a vítima, a advogada Adriana de Paula Correa, sua ex-namorada, de 23 anos de idade, conduzindo um Kadett, em velocidade excessiva, na avenida Nilo Peçanha. O automóvel capotou numa curva e Adriana faleceu. Também foi constatado que o empresário havia ingerido considerável quantidade de bebida alcoólica antes do acidente.

Em 5 de dezembro de 2001, Leonardo Sichonany de Almeida já havia sido condenado pelo Tribunal do Júri. O Tribunal de Justiça, no entanto, anulou o julgamento por defeito de quesitação. Submetido a novo julgamento, foi, novamente, acusado pelo promotor de Justiça Marcelo Roberto Ribeiro, que sustentou tese de homicídio por dolo eventual, que foi acolhida pelos jurados.

O promotor de Justiça Marcelo Ribeiro entende que "a condenação é muito importante neste momento em que a mídia noticia o excessivo número de multas por excesso de velocidade nas vias públicas da Capital." Acrescenta que "a sociedade gaúcha vem entendendo que o motorista que assim age não comete homicídio culposo, cuja pena seria, hoje, de dois a quatro anos de detenção, mas doloso, que tem pena de seis a vinte anos."



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