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Memorial do Ministério Público realiza exposição sobre Getúlio Vargas

Memorial do Ministério Público realiza exposição sobre Getúlio Vargas

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No ano em que se assinala o cinqüentenário da morte de Getúlio Vargas, o Memorial do Ministério Público do Rio Grande do Sul realiza nesta sexta-feira (13), às 19h, a abertura da exposição - “Getúlio Vargas: promotor”.

A exposição pretende, por sua natureza e conteúdo, oferecer uma visão da vida de Getúlio Vargas no Ministério Público, ressaltando primeiramente sua iniciação na política, ainda como estudante de Direito, sua participação nas eleições de 1907, bem como a posse, as atuações em processos e a exoneração do cargo de promotor.

A mostra fica até o fim do mês e estará aberta a visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h, no subsolo do Palácio do Ministério Público, na Praça Marechal Deodoro, 110.

Getúlio Vargas: promotor

Getúlio Dornelles Vargas é a personalidade de maior projeção na história do Brasil. Nenhum personagem da história política, social e econômica brasileira foi objeto de tantas pesquisas e ensaios: Getúlio, o herdeiro ideológico de Júlio de Castilhos e Borges de Medeiros; o revolucionário de 1930; o ditador no Estado Novo; o comandante no exílio, em Itu; o líder que retorna nos braços do povo até que, dramaticamente, sai da vida para entrar na história. Pouco ou nada se sabe, porém, sobre o Getúlio Vargas promotor.

O jovem Getúlio Vargas iniciou sua carreira pública quando foi nomeado 2º Promotor da Comarca de Porto Alegre, em 17 de janeiro de 1908, por uma distinção concedida pelo Presidente do Estado, Borges de Medeiros, em reconhecimento ao seu trabalho na campanha política de 1907 pelo Partido Republicano Rio-Grandense. Nessa época, os promotores eram assim nomeados e o cargo considerado o primeiro degrau de uma carreira política.

Getúlio Vargas atuou em dezenas de processos, quando a grande maioria dos feitos judiciais era da competência do Tribunal do Júri. Sua voz, no alto da tribuna, perdeu-se no tempo, já que, então, os processos não registravam a atuação do promotor. Mas, mesmo numa época em que os promotores eram considerados “acusadores oficiais”, Getúlio Vargas teve a ousadia de promover justiça, pugnando pela absolvição de réus a quem considerara inocentes.

Getúlio Vargas exonerou-se em 20 de março de 1909, e, já naquele ano, foi eleito deputado estadual, iniciando a sua trajetória política.



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