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Promotores debatem combate à corrupção em seminário na Feevale

Promotores debatem combate à corrupção em seminário na Feevale

marco

Um dos principais motivos para o brasileiro não sentir orgulho do seu país é a corrupção. Entretanto, quase nenhuma ação é feita para combatê-la. A constatação é do Promotor-Assessor da Subprocuradoria Institucional, César Luis de Araújo Faccioli, que também coordena a Campanha ‘O que você tem a ver com a corrupção?’. Ele foi um dos debatedores de seminário que abordou o tema, na noite desta terça-feira, 3, na Feevale, em Novo Hamburgo. O evento foi realizado pela Universidade em parceria com o Ministério Público e a JCI – Júnior Chamber International (Câmara Júnior). A JCI - Júnior Chamber International apresentou a Campanha ‘O que você tem a ver com a corrupção?, recentemente, para as Nações Unidas, em Nova Iorque.

De acordo com o Promotor, muitas ações, nos últimos tempos, foram realizadas com o objetivo de combater atos corruptos. Citou, como exemplo, a vigência da Lei da Ficha Limpa e de Acesso, além de parlamentares cassados e a realização de denúncias em rede. No entanto, de acordo com ele, as manifestações ocorridas no mês de junho mostraram que ainda “existe um déficit de representação popular”.

Como forma de combate à corrupção para os próximos anos e décadas, César Luis de Araújo Faccioli pregou o investimento em educação, porque “as crianças são seres éticos” que podem aprender o respeito pela ética, assim como, atualmente, já aprenderam e praticam o respeito ao meio ambiente.

Também debatedor do encontro, o Promotor de Justiça de Novo Hamburgo Sandro de Souza Ferreira concordou com Faccioli que a educação é a única forma de estirpar a corrupção do país. O Promotor, que também é Professor na Feevale, enfatizou que existe um desencanto das pessoas e alunos que praticam o bem porque, na maioria das vezes, não enxergam “ações concretas” de combate à corrupção.

Também debateram o tema o Mestre e Criminalista Daniel Oliveira e o Jornalista político do Grupo Sinos, João Ávila. Segundo Ávila, a Imprensa tem um papel fundamental ao “difundir o que está errado na sociedade”. Muitas vezes, segundo o Jornalista, o material publicado pela Imprensa subsidia inquéritos civis e possíveis ações civis do MP. Como exemplo, citou o caso da reforma dos banheiros da Câmara Municipal do Município. Após denúncia que publicou dando conta de que os preços dos materiais de construção eram maiores aos praticados no mercado, um TAC foi firmado gerando uma economia expressiva para o erário público.

Além de acadêmicos de várias Faculdades da Feevale, prestigiaram o seminário a Diretora da Promotoria de Justiça de Novo Hamburgo, Camila Lummertz; o Presidente Nacional da JCI – Júnior Chamber International, Fernando Martins; a Secretária da entidade, Ana Paula da Silva; e o Presidente da JCI em Novo Hamburgo, Lucas Koch.



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