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São Sepé: após recurso do MPRS, TJRS determina o retorno à prisão de sete traficantes de armas e drogas

São Sepé: após recurso do MPRS, TJRS determina o retorno à prisão de sete traficantes de armas e drogas

lbelles

Após recurso do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o Tribunal de Justiça do Estado determinou o restabelecimento da prisão preventiva de sete traficantes de armas e drogas de São Sepé. A decisão, por unanimidade, foi tomada dia 4 deste mês na 1ª Câmara Criminal. Todos os investigados foram recapturados, sendo o último nesta segunda-feira, dia 8.

Ao todo, há 18 réus de processo judicial sobre tráfico e associação ao tráfico, além de comércio ilegal de armas de fogo. Eles foram alvo de uma operação policial em julho do ano passado — sendo que quase todos foram presos na época — e, posteriormente, foram denunciados pelo promotor de Justiça Fernando Mello Müller. Mas, quando houve audiências em dezembro do ano passado, a Justiça soltou sete dos investigados. O promotor recorreu ainda no fim de 2023.

"Entendemos que os motivos que levaram à prisão permanecem presentes, o que levou a Promotoria de Justiça de São Sepé a recorrer da decisão judicial que soltou alguns dos réus. Estamos satisfeitos com o resultado do recurso. A ação penal segue em tramitação e receberá a sentença em breve. A decisão, que acolheu o recurso da Promotoria de Justiça, atende ao desejo da sociedade que quer ver a repressão e o combate efetivo ao tráfico de drogas, em torno do qual gira a quase totalidade dos crimes que atingem a nossa segurança e paz social. Se desejamos uma sociedade melhor, precisamos combater o tráfico de drogas com firmeza", destaca Fernando Mello Müller.

Para o promotor, o objetivo da prisão é manter a ordem pública pois o grupo é considerado perigoso e já estava atuando no tráfico em outros municípios da Região Central do Estado. No ano passado, para dificultar investigações policiais, os traficantes chegaram a alugar estabelecimentos comerciais ativos para vender drogas nestes locais. Eles mantinham ligação com uma facção criminosa que tem base no Vale do Sinos.



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