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Justiça acolhe denúncia de pedofilia

Justiça acolhe denúncia de pedofilia

marco
Caso de Taquara, ocorrido na Colônia Naturalista, que ganhou repercussão internacional, já tem audiência agendada

A Justiça de Taquara recebeu integralmente a denúncia do Ministério Público contra os implicados no maior caso de pedofilia registrado no Estado. O juiz substituto, Vancarlo André Anacleto, da 2ª Vara Judicial da Comarca, mandou citar os sete réus – os casais norte-americano e brasileiro, e mais três pais de meninos abusados – para interrogatório. A audiência no Fórum de Taquara está marcada para às 14h do dia 29 deste mês.

Os pais – um deles de um menino e os outros dois cada um de três meninos – foram denunciados pela promotora de Justiça Natália Cagliari pelos delitos de submissão e indução à prostituição ou exploração sexual, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como pelos crimes de conivência na prática de atentado violento ao pudor e corrupção de menores, tipificados no Código Penal Brasileiro. Além deles, o Ministério Público também denunciou o casal norte-americano Frederic Calvin Louderback, 64 anos, e Barbara Louise Anne, 72, e o brasileiro – um dentista e sua mulher – pelos crimes de atentado violento ao pudor, corrupção de menores, formação de quadrilha e produção e divulgação de imagens de sexo com crianças e adolescentes. Este último delito está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente. O norte-americano Frederic e o dentista ainda foram incursos no artigo 243 do ECA – fornecimento de bebida alcóolica para menores de 18 anos.

O inquérito policial analisado pelo Ministério Público e que arrola 16 vítimas – três delas meninos menores de dois anos – é resultado da “Operação Predador”, deflagrada em dezembro pela Polícia Civil. Muitas fotografias foram encontradas pelos agentes em CDs e computadores apreendidos na cabana dos acusados, na Colônia Naturista, localizada no Morro da Pedra, em Taquara. As fotos mostram meninos em poses obscenas. Também evidenciam violações, atos sexuais e perversões entre si ou com adultos não identificados.



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