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Corsan conclui obra que deve reduzir em até 90% a falta de água em bairros de Santa Maria

Corsan conclui obra que deve reduzir em até 90% a falta de água em bairros de Santa Maria

flaviaskb

Em busca de soluções para a falta de água em bairros de Santa Maria durante a pandemia, a promotora de Justiça Cível Giani Pohlmann Saad reuniu-se por videoconferência com representantes da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) no dia 24 de junho. Na reunião, firmaram um importante acordo: a antecipação do prazo para finalização da obra na adutora da Rua Osvaldo Cruz do dia 12 de julho para o dia 5 de julho. “Recebemos a informação que o serviço foi concluído neste fim de semana e, conforme perspectiva da Corsan, isso irá reduzir em 90% a interrupção de água que vinha ocorrendo em extensa área da cidade”, destacou Giani Pohlmann Saad.

A promotora fez um relato das ocorrências mapeadas no procedimento instaurado desde março pertinente às interrupções de fornecimento de água, sobretudo nos bairros relacionados à distribuição a partir da adutora da Rua Osvaldo Cruz. Os dados indicavam que 55 mil casas chegaram a ficar desabastecidas em dias alternados entre março e junho.

A promotora também destacou que os estudos científicos compilados até o momento sobre o novo coronavírus atestam que a higienização das mãos, dos vestuários e de superfícies são elementos fundamentais para evitar o contágio, o que dá realce à importância da continuidade do fornecimento de água. Rememorou que Santa Maria chegou a ser classificada em bandeira vermelha no sistema de distanciamento controlado do governo do Estado.

Este cenário, exposto pela promotora na videoconferência, deixou evidente a importância de um plano operativo a ser realizado pela Corsan para enfrentamento das necessidades do consumidor durante a pandemia. “Obtivemos um resultado muito positivo, sem necessidade de processo e que atendeu a uma necessidade de agilidade da Corsan para diminuir as chances de contágio. Também mostrou a boa vontade da companhia ao priorizar esta obra e finalizá-la com materiais próprios e equipe local, destinando R$ 850 mil”, finalizou a promotora, explicando que a recorrente falta de água vinha sendo monitorada desde março pelo Ministério Público.



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