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Acordo visa acabar com aterro

Acordo visa acabar com aterro

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Aterro clandestino, que existe há dez anos, contamina o solo e a água no Município de Portão

O Ministério Público de Portão, nos autos do inquérito civil que apura aterro clandestino na Rua São Pedro, celebrou acordo com o Município, fornecendo prazo de 30 dias para que o local não seja mais um foco de poluição.

Com a decisão, o Município se comprometeu a apresentar plano de trabalho para remoção e remediação de área contaminada. Além de poluição do solo e água, foram encontrados alumínio e benzeno no aterro.

A remediação de regiões comprovadamente contaminadas visa retirar ou atenuar a concentração do contaminante em solo ou água subterrânea, com o emprego de diversos métodos de engenharia, para que a concentração seja reduzida a limites pré-determinados na Avaliação de Risco a Saúde Humana ou leis vigentes. As extensões apuradas com contaminação são em torno de 100 metros quadrados, com volume de solo poluído verificado em, aproximadamente, 200 metros cúbicos.

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Estado - Fepam ainda se disponibilizou a fornecer apoio técnico para remoção dos resíduos e para limpeza da área.

O promotor de Justiça Marcelo Tubino Vieira relata que, apesar de recomendado apenas o isolamento, contenção e monitoramente do local, “o Ministério Público, como uma forma de prevenção, acordou com o Município a apresentação de plano para remoção dos resíduos”.

Medidas anteriormente determinadas pelo Ministério Público, como o lacramento de poços de captação de água de fontes alternativas nas residências próximas e acordo com a Corsan para que estendesse sua rede às famílias locais, já foram implementadas.

Os poços utilizados pela população não eram regularizados. Uma das famílias foi removida do local, comprometendo-se o Município a arcar com as despesas de aluguel. Os moradores das proximidades foram informados dos perigos de ingestão de água de fontes alternativas.

Diversas famílias invadiram a região e residem nas proximidades, apesar da área pertencer ao Município. O aterro irregular existe há mais de dez anos, não se apurando o autor dos depósitos. “Em breve, espera-se que o Município, até agora prestativo, extrajudicialmente, implemente as medidas necessárias para remoção da poluição e remediação da área”, conclui Marcelo Tubino.



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