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Porto Xavier
Entre 5 e 25 mil
Santo Ângelo
Escola
PLANO DE AÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Recuperação de aprendizagens

Promover a recuperação contínua da aprendizagem, mediante o desenvolvimento de competências e habilidades da série em curso com base nas defasagens dos alunos. OBJETIVOS • Realizar o acolhimento e o envolvimento de todos os alunos e profissionais das escolas; • Reestabelecer e permanecer a relação socioafetiva e emocional na Educação Infantil; • Garantir a continuidade do programa curricular do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental; • Garantir evidências de aprendizagem no processo de retorno às aulas presenciais; • Controlar presença dos alunos e adaptar estratégias e recursos pedagógicos para a recuperação das aprendizagens; • Proporcionar uma educação de qualidade com evidências e avaliações de aprendizagem; • Elaborar planejamento pedagógico especializado e individualizado para os alunos do AEE; • Diminuir progressivamente o número de alunos da escola que necessitem de auxílio das aulas de Recuperação.

O tempo destinado a estudos de recuperação não foi computado no mínimo das 800 horas anuais, por não se tratar de atividade a que todos os alunos estão obrigados, o mesmo foi acontecendo paralelamente a carga horária de sala de aula e em alguns casos no contraturno. Foi necessário que uma recuperação paralela competente e que visasse ao efetivo desenvolvimento dos estudantes fosse realizada e que considerasse as reais necessidades de cada um, do que decorre que uma escola pode realizar recuperação contínua, segundo a diversidade dos que dela necessitem. A atitude de recuperação visou à superação da condição verificada pelos professores e gestores de cada unidade escolar. Para o auxílio na recuperação das aprendizagens, a Secretaria Municipal de Educação apoiou cada unidade escolar pertencente a rede municipal em suas necessidades específicas, sendo elas, material didático, jogos educativos, material lúdico-pedagógico e impressão de apostilas.

Nas turmas de pré-escolar (4 e 5 anos) nem todos os alunos voltaram as aulas presenciais, onde alguns no início tiveram um pouco de dificuldades de adaptação a rotina da sala de aula. Percebeu-se sonolência; impaciência de esperar a hora do lanche; ida ao banheiro; medo; insegurança em compartilhar objetos com os colegas; além da dificuldade de aceitação ao uso de máscara. Tudo isso fez com que dificultasse um pouco o trabalho dos professores, os quais buscaram ainda mais alternativas que sanassem essas necessidades, usando várias técnicas diferentes sendo: histórias contadas; teatros; música; vídeos; entre outros, aos poucos tudo foi voltando a normalidade e iniciou-se a interação entre os alunos. A avaliação diagnóstica a partir daí foi contínua, realizada no decorrer do processo ensino-aprendizagem, observando os níveis de desenvolvimento de cada aluno, conseguindo com isso melhorar seu aprendizado e desempenho, através do interesse e participação das atividades propostas diariamente. Esses relatos também ocorreram nos anos iniciais e o mesmo procedimento foi utilizado. Nos anos finais o acompanhamento das devolutivas das atividades realizadas durante o período remoto foi importantíssimo, pois a partir disso os professores já tinham uma prévia das dificuldades dos alunos e através da observação das deficiências dos alunos na avaliação diagnóstica, cada área do conhecimento discutiu o que seria relevante trabalhar para melhorar o desempenho dos alunos, para que estes não avançassem de ano escolar, sem desenvolver as habilidades essenciais. Para que as aulas progredissem de forma mais acelerada, bem como para que os alunos se adaptassem ao retorno e ao novo contexto, foram usados recursos tecnológicos, como vídeos explicativos, material xerocado e pesquisas, reforçando as aulas do período remoto e explorando o que ainda não havia sido trabalhado, respeitando as particularidades de cada aluno.

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