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Bom Progresso: vice-prefeito e mais três pessoas, acusadas pelo MPRS, vão a júri pelo homicídio do secretário de saúde

Bom Progresso: vice-prefeito e mais três pessoas, acusadas pelo MPRS, vão a júri pelo homicídio do secretário de saúde

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TRIBUNAL DO JURI

O vice-prefeito de Bom Progresso e mais três réus vão a júri pelo homicídio qualificado do secretário de saúde do município do noroeste gaúcho, Jarbas David Heinle, de 44 anos (foto). A pronúncia, por meio da 1ª Vara Judicial de Três Passos, ocorreu na quarta-feira, dia 20. O júri ainda não tem data marcada e cabe recurso aos quatro acusados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS).

O homicídio ocorreu há cerca de um ano e meio e tem como qualificadoras motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. A motivação, conforme a investigação, foi por divergências políticas. Os promotores de Justiça que fizeram a denúncia pelo MPRS, Fernanda Ramires e Caio Isola de Aro (que também participou da fase de instrução processual), informam que a pronúncia já era esperada diante das provas obtidas. Segundo eles, o MPRS está confiante na sabedoria popular para a futura condenação pelo Tribunal do Júri.

Atualmente, a promotora de Justiça Bárbara Paz está atuando na Comarca: “a 1ª Vara Judicial de Três Passos, acolhendo a nossa tese, pronunciou os réus pelo crime de homicídio qualificado. Como disseram meus colegas, as provas são claras e o MPRS confia na sociedade três-passense e região, de que não deixarão impunes os culpados de delito de tamanha gravidade, que chocou a todos por sua audácia”.

RELEMBRE O CASO

Após confraternização com os amigos no dia 10 de setembro de 2022, o secretário foi surpreendido, ao chegar em casa, com disparos de arma de fogo, que o atingiram na cabeça, no peito, na clavícula e no braço, quando tentou sair do veículo em que estava. Jarbas David Heinle era filho do atual prefeito Armindo David Heinle. Dois réus seguem presos e dois respondem em liberdade.

O crime foi motivado por uma disputa entre dois grupos de política local, sendo um deles ao qual a vítima fazia parte junto com seu pai. Dentre os quatro réus, dois são considerados mandantes e dois executores. Apontamentos indicam que os mandantes ofereceram aos executores pagamento de R$ 50 mil, uma carta de recomendação de emprego e uma promessa futura de emprego na Prefeitura de Bom Progresso, com salário de R$ 3 mil.



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