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Construção de novo presídio

Construção de novo presídio

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É o que pleitea o Ministério Público de Cachoeira do Sul para resolver situação atual. Proposta foi aprovada pelo Executivo nesta semana

Atendendo a indicação do Ministério Público, o Gabinete de Gestão Integrada instituído em Cachoeira do Sul aprovou por unanimidade nesta segunda-feira, 4, a proposição da construção de uma nova casa prisional no Município. Interditado parcialmente desde o final de março, o atual Presídio Estadual de Cachoeira do Sul sofre com a superlotação e com sérios problemas na rede elétrica. “O local que deveria abrigar 65 presos do regime fechado, varia atualmente entre 105 e 115 apenados. Além disso, a riscos de incêndio em função de problemas na fiação elétrica, o que torna a situação bastante preocupante”, explica o promotor João Ricardo Tavares, que atualmente atua em substituição ao titular da Vara de Execuções Criminais, promotor José Nilton Costa de Souza.

Atendendo a convite de João Ricardo, o subsecretário estadual da Segurança Pública, Rubens Edison Pinto, e o superintendente dos serviços penitenciários, Paulo Roberto Thomsen Zietlow, visitam nesta terça-feira, 5, as instalações do Presídio Estadual de Cachoeira do Sul. A idéia, segundo o Promotor, é apresentar a realidade vivida na cadeia da cidade. “A expectativa é que, paralelo a construção da nova penitenciária, seja anunciada a construção de um novo pavilhão do atual presídio, o que duplicaria a capacidade atual, desafogando a superlotação atual”, destaca Tavares.

NOVO PRESÍDIO

De acordo com João Ricardo Tavares, a construção de um novo presídio em Cachoeira do Sul serviria para desafogar a situação da atual penitenciária. “Os presos do regime fechado seriam transferidos para a nova casa prisional e na atual seriam mantidos os do regime semiaberto. Para os detentos do regime aberto já existe albergue no município”.

Para o Promotor, a resistência da população de algumas cidades gaúchas para a construção de novos presídios não se justifica em Cachoeira do Sul, uma vez que o município já possui penitenciária. “Não consta que nos sintamos mais ou menos inseguros pela presença dos presos, até porque a maciça maioria já era residente aqui com suas famílias. Não podemos esquecer, entretanto, que mais cedo ou mais tarde eles voltarão às ruas”.

João Ricardo lembra, ainda, que uma casa prisional em uma cidade importa em que, quanto mais vagas tiver disponíveis, mais policiais estarão lotados no município, mais viaturas, mais agentes penitenciários. “Teremos mais pessoas morando, consumindo, estudando, investindo, comprando e mais necessidades de abastecimento à casa prisional. Mais dinheiro circulando. Mais incremento na economia municipal”, finalizou.



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