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Apreendidos documentos no Rio

Apreendidos documentos no Rio

marco
Promotores fizeram buscas na Fenaseg e em empresas para investigar suspeita de fraude no Detran

Farta documentação, arquivos magnéticos e eletrônicos, cópias de discos rígidos, computadores e até armas. É o que foi recolhido até agora na ação desencadeada simultaneamente pela Promotoria Especializada Criminal no Rio de Janeiro e em Porto Alegre. O objetivo do Ministério Público é resgatar elementos de prova para apurar desvio de dinheiro público entre a Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização e diversos fornecedores que receberam pagamentos em convênios celebrados com o Departamento Estadual de Trânsito.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta quarta-feira pelos promotores Ricardo Herbstrith e Flávio Duarte na cidade fluminense e pelo promotor Frederico Schneider de Medeiros na capital gaúcha e em Alvorada. As operações contaram com o apoio da Força-Tarefa. O Ministério Público quer investigar o destino do dinheiro que a Fenaseg repassava ao Detran. Os repasses giram em torno de R$ 6 milhões ao ano. Tudo é apurado em expedientes abertos há 60 dias nas Especializadas Criminal e de Defesa do Patrimônio Público em conseqüência de uma documentação que foi entregue aos Promotores de Justiça pela Diretora do Detran e depoimentos tomados na CPI.

No Rio, Ricardo Herbstrith – que coordena a ação – disse que os agentes estiveram na sede da Fenaseg, onde foi recolhida vasta quantidade de documentos, e na empresa Deklink. No local foram apreendidas cópias de discos rígidos. Em Porto Alegre, no bairro Navegantes, o Ministério Público também teve o apoio do Batalhão de Operações Especiais da Brigada Militar. Na empresa Tops Informática foram encontrados documentos, computadores, arquivos e dois rifles calibres 20 e 22, além de munição de pistola. Em Alvorada a Força-Tarefa tentou localizar uma microempresa em nome de Aline Virgilino Colombo, mas não obteve sucesso.

Herbstrith salientou que em alguns pagamentos feitos “há cheiro de ilicitude”. Por isso, as investigações continuam.



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