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Processo que apura tráfico de drogas está no fim

Processo que apura tráfico de drogas está no fim

marco
Alegações finais foram entregues pelo Ministério Público de Lajeado. Operação "Ponto Final" eclodiu na madrugada da Sexta-Feira Santa

O Ministério Público de Lajeado entregou à 2ª Vara Criminal do Fórum da Comarca as alegações finais com mais de 200 laudas, assinada pelo promotor de Justiça Pedro Rui da Fontoura Porto, no processo com 112 volumes constituído a partir da “Operação Ponto Final”. A ação foi deflagrada na última Sexta-Feira Santa, naquela cidade, após quase dois meses de investigações capitaneadas pelo promotor de Justiça Ederson Luciano Maia Vieira com o apoio da Brigada Militar. Agora a Justiça deverá abrir prazo para as alegações da defesa. A previsão é de que entre os meses de abril e maio seja proferida a sentença judicial.

No processo devolvido pelo Ministério Público nesta quarta-feira ao Poder Judiciário, 18 réus – sete mulheres e 11 homens – são processados pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, informante de traficantes, porte ilegal de armas e munição e lavagem de dinheiro. Mas somente 15 envolvidos continuam presos. Três mulheres respondem ao processo em liberdade por serem primárias e porque os delitos imputados têm uma pena menor. Foram ouvidas 40 testemunhas e o promotor Pedro Rui Porto estima que há provas para condenação de todos os acusados.

A operação “Ponto Final” foi desencadeada na madrugada de 6 de abril pelo Ministério Público e a Brigada Militar de Lajeado. O procurador-geral de Justiça, Mauro Henrique Renner, chegou acompanhar o desfecho de um trabalho eficiente e de inteligência que tirou de circulação uma quadrilha de traficantes que agia na região. Em Lajeado, 23 pessoas foram detidas, enquanto que em Venâncio Aires outras cinco foram surpreendidas pela ação. Todos foram levados ao ginásio esportivo do Parque dos Dick.

Grande quantidade de entorpecentes foi apreendida, como cocaína, pasta de cocaína, maconha, cigarros de maconha e crack. Também foram recolhidas balanças de precisão, armas, munições, coletes à prova de balas e seqüestrados carros, dinheiro, casas, jóias, computadores e eletrodomésticos. A quadrilha agia há quatro anos e a operação foi montada para dar um “ponto final” no tráfico de drogas na região do Vale do Taquari.



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