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Duas ILPIs são fiscalizadas em Gravataí

marco

A rede de cooperação formada por Ministério Público, Vigilância Sanitária e Conselho Municipal do Idoso esteve nesta quinta-feira, 21, em mais duas instituições de longa permanência para idosos (ILPI), antigamente denominadas asilos, de Gravataí. A ação faz parte do projeto “Idosos em ILPIs: Garantia de Direitos em Foco!”, desenvolvida pelo MP em todo Rio Grande do Sul, com o objetivo de acompanhar a qualidade da assistência prestada por esses estabelecimentos e verificar o cumprimento de normas legais.

“As fiscalizações são rotineiras, a fim de qualificar os cuidados com os idosos e tentar adequar as instituições que têm potencialidade e condições de melhorarem”, explica a promotora de Justiça responsável pelo trabalho, Débora Menegat.

As duas instituições apresentaram condições adequadas de atendimento. A primeira, localizada no bairro Morada do Vale, foi considerada pelos fiscais e pela promotora de Justiça Débora Menegat um exemplo. Na segunda, no bairro Parque Florido, também foram apontadas as boas condições. A responsável pelo local recebeu apenas uma notificação para executar algumas adequações na instituição. “Foi uma feliz surpresa e mostrou que o trabalho que estamos desenvolvendo está trazendo bons frutos. Isso é fudnamental: comprometimento dos proprietários com a melhoria do serviço a cada dia”, ressalta Débora Menegat.

A proprietária da casa localizada no Parque Florido, Odete da Silva, se comprometeu em corrigir os apontamentos feitos pelo Ministério Público e pela Vigilância Sanitária: “Eles estão fazendo o trabalho deles, que é muito importante, senão vamos acabar deixando coisas a desejar. O que eu posso dizer é que a clínica tenta resolver os problemas no prazo deles e tenta seguir as normas pra funcionar bem, para dar um bom atendimento para os idosos”, disse ela.

“Cuidar da higienização, alimentação, dar um padrão de vida diferenciado para que tenham vontade de ficar”, diz a proprietária da casa do bairro Morada do Vale, Sirlei Gomes, explicando como faz para manter a qualidade na ILPI que cuida. “Se eu quisesse colocar minha mãe, por exemplo, numa instituição, eu gostaria que fosse numa instituição como essa daqui”, completa. A satisfação de Adiles Chaga, de 61 anos, conhecida como Didi, revela os efeitos desse cuidado: “Essa casa é um lar mesmo, é família. Aqui temos alimentação saudável, balanceada e tudo” relata ela.

A situação observada nesta quinta-feira é oposta a outras duas casas asilares vistoriadas nos últimos 30 dias, quando foi determinada a interdição devido às péssimas condições sanitárias, de acomodação dos idosos além da ministração de medicamentos sem receita médica.



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