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Entidades de acolhimento terão acesso a INSS Digital através de acordo de cooperação técnica mediado pelo MP

Entidades de acolhimento terão acesso a INSS Digital através de acordo de cooperação técnica mediado pelo MP

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A promotora da Infância e da Juventude Cinara Vianna Dutra Braga recebeu, nesta terça-feira, 06, na sede do Ministério Público, gestores do INSS/POA e representantes das entidades que trabalham com acolhimento. O objetivo do encontro foi esclarecer as regras para a assinatura dos convênios entre as entidades e o INSS.

Cinara Vianna Dutra Braga explicou que o acordo de cooperação técnica vai trazer benefícios para as entidades de acolhimento, porque muitas delas têm acolhidos com direitos a auxílio reclusão, benefício por morte ou benefício de prestação continuada. Os responsáveis pelas entidades, por vezes, representam 30 ou 50 adolescentes e precisam se deslocar várias vezes até as agências. “O INSS Digital vai reduzir drasticamente os deslocamentos, reduzir os prazos para concessão dos benefícios. Além disso, teremos uma linha direta para manutenção dos benefícios e, com isso, o sistema será aprimorado. Assim, os cuidadores terão mais tempo para se dedicarem às crianças e adolescentes ao invés de ficarem perdidos em burocracias e em tempo de espera”, concluiu a promotora.

A chefe de benefícios da gerência executiva de Porto Alegre, Patrícia de Almeida Zanini, o gerente executivo do INSS Gex POA, Claiton Pereira Soares, e o especialista em serviço de atendimento, Paulo Adriano Sanhuda, detalharam a forma de trabalho do INSS Digital. “A utilização do processo digital, já adotado em larga escala por outras instituições, propicia a distribuição de trabalho para outras unidades do INSS que tenham menos demanda. Também há a questão da comodidade, pois, a partir do estabelecimento desse acordo de cooperação técnica com as entidades acolhedoras, a instituição pode demandar serviços do INSS através da internet, sendo desnecessária a presença física nas nossas agências”, explicou Patrícia.

Atualmente, segundo os dados da Promotoria da Infância e Juventude, as 22 entidades abrigam um total de 1100 acolhidos, entre crianças e adolescentes, além de uma população adulta interditada, em torno de 300 pessoas. Desse público, cerca de 500 pessoas serão beneficiadas com o acordo de cooperação mediado pelo MP. As instituições deverão assinar os convênios gradativamente e os funcionários serão capacitados pelo INSS para preencher a documentação digital.



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