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MP e Polícia Civil prendem em Porto Alegre estudante do sétimo semestre de medicina suspeito de pedofilia

MP e Polícia Civil prendem em Porto Alegre estudante do sétimo semestre de medicina suspeito de pedofilia

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Operação conjunta do Ministério Público, da Polícia Civil e do Instituto Geral de Perícias, prendeu, na manhã desta terça-feira, 19, em Porto Alegre, um estudante de Medicina por suspeita de crime de pedofilia. O estudante de 27 anos, que cursa o sétimo semestre, foi preso em flagrante enquanto fazia plantão em um hospital da capital. O homem foi encaminhado ao Departamento da Criança e do Adolescente da Polícia Civil (Deca).

Em entrevista coletiva o procurador-geral de Justiça, Fabiano Dallazen, ressaltou a importância das instituições trabalharem juntas. “Essa atuação conjunta nos possibilitou prender esse suspeito, que se utilizava do seu computador, do seu acesso à rede da universidade onde ele estudava para produzir e propagar material de pedofilia. Somente com a integração, com a soma de esforços podemos produzir o resultado esperado pela sociedade”, explicou Dallazen.

No apartamento do suspeito, no bairro Bom Fim, foi encontrado um computador contendo mais de 12 mil fotografias de crianças e adolescentes em situação de pornografia. Celular e outros equipamentos também foram recolhidos pelos técnicos do IGP, que acompanharam o cumprimento do mandado de busca e apreensão e iniciaram a perícia nos equipamentos ainda no local.

O caso chegou à Promotoria da Infância e da Juventude de Porto Alegre há cerca de 15 dias, encaminhado pela Polícia Civil do Estado de São Paulo. A investigação começou em São Paulo, depois que o pai de um menino de 10 anos encontrou no computador da criança uma troca de conversas entre o filho e um homem. Durante a investigação, a polícia paulista descobriu um perfil falso e, na sequência, chegou à identidade do estudante. Em seguida, encaminhou o caso ao MP do Rio Grande do Sul, que continuou as investigações.

No computador apreendido no apartamento do rapaz, também foram encontradas as imagens do menino de 10 anos de São Paulo, feitas através de webcam, e enviadas para o estudante, em Porto Alegre.

O suspeito deve ser indiciado por armazenamento de imagens e aliciamento. Foi estipulada uma fiança de 20 mil reais. Também presente na entrevista coletiva o promotor da Infância e da Juventude Júlio Almeida, que acompanhou a ação, fez um alerta. “É fundamental que os pais saibam o que os filhos estão fazendo na internet, com quem e sobre o que conversam. Crianças não tem privacidade, os pais devem saber de tudo que se passa, justamente porque precisam proteger e educar. Foi graças à atitude de um pai, que chegamos a esse suspeito”, reforçou Almeida.

Também participaram da entrevista coletiva a coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões, Denise Villela, a diretora do Departamento da Criança e do Adolescente (Deca), Adriana Regina da Costa, a delegada da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima do Deca, Laura Lopes, e o perito criminal do IGP Jackson Dombrowsky.

Fotos: Roberta Salinet/MPRS



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